Só que em vez de ir para o trânsito, vou para os comboios e para os diários atrasos do Metro de sardinha em lata. Tudo para ter o prazer de olhar para um ecrã todo o dia. Que miserável.
Neste momento de alguma seca de séries fixes para ver, decidi experimentar a Veep, que já vai na 6ª temporada mas nunca lhe tinha ligado. E logo depois de ver o primeiro episódio chicoteei-me mentalmente por nunca lhe ter dado atenção. É demais!!
É uma dose equilibrada de humor negro e humor parvo, com personagens surreais e peculiares que me fazem lembrar um bocado as do The Office. Toda a acção se passa ao redor de Selina Meyer, Vice-Presidente dos Estados Unidos, interpretada por uma Julia Louis-Dreyfus que não via a um nível tão alto há muito tempo.
Esta Vice-Presidente é uma pérola no panorama da comédia internacional. Num gabinete povoado tanto por incompetência, situações nonsense e ausência de senso comum, ela lá vai sobrevivendo mantendo uma imagem de simpatia arrogante, de falso dever cumprido, num tipo de comédia que não é óbvia nem dada de bandeja, o que faz com que goste ainda mais.
Vencedora de uma carrada de Emmys, incluindo para Melhor Série de Comédia e Melhor Atriz de Comédia em várias edições, é imperdível para quem é fã do género, e talvez vos tenha passado um bocado ao lado. Por cá, passa no TVSéries. Selina a Presidente, já!
É uma dose equilibrada de humor negro e humor parvo, com personagens surreais e peculiares que me fazem lembrar um bocado as do The Office. Toda a acção se passa ao redor de Selina Meyer, Vice-Presidente dos Estados Unidos, interpretada por uma Julia Louis-Dreyfus que não via a um nível tão alto há muito tempo.
Esta Vice-Presidente é uma pérola no panorama da comédia internacional. Num gabinete povoado tanto por incompetência, situações nonsense e ausência de senso comum, ela lá vai sobrevivendo mantendo uma imagem de simpatia arrogante, de falso dever cumprido, num tipo de comédia que não é óbvia nem dada de bandeja, o que faz com que goste ainda mais.
Vencedora de uma carrada de Emmys, incluindo para Melhor Série de Comédia e Melhor Atriz de Comédia em várias edições, é imperdível para quem é fã do género, e talvez vos tenha passado um bocado ao lado. Por cá, passa no TVSéries. Selina a Presidente, já!
Há mais de uma década que andava para ver este filme de 2003 do Clint Eastwood, vencedor de 2 Óscares e 2 Globos de Ouro (Melhor Ator para Sean Penn e Melhor Ator Secundário para Tim Robbins). Nunca calhou, até agora, que o apanhei no AXN Black e não o deixei escapar.
Já o devia ter visto há mais tempo, efectivamente. Eu e todas as alminhas que gostem de cinema. É sombrio e sóbrio, como um peso que nos cai em cima dos ombros durante mais de duas horas e não o queremos largar, qual masoquismo atento.
Tudo começa com uma história do passado - três amigos, que brincam na rua fazendo asneiras, são interpelados por um homem mais velho, bem vestido e com um bom carro, que os repreende. Aclamando que o vai levar à mãe para prestar contas, o homem enfia um dos rapazes no carro. Algum tempo depois os amigos e a vizinhança percebem que algo está errado. Aquele miúdo acaba por passar quatro dias fechado a sofrer os maiores horrores às mãos daquele homem até conseguir fugir.
Agora, esse miúdo é adulto, e nunca mais foi o mesmo. Reservado, fechado, carregando um espectro permanente, tenta viver uma vida normal. Até que a relativa normalidade é abalada pelo assassínio de uma pessoa próxima - a filha de um daqueles rapazes que estavam com ele naquele dia. O mistério adensa-se à medida que acompanhamos o trabalho policial brilhantemente interpretado por Kevin Bacon e Laurence Fishburne.
A estrela da companhia é sem dúvida Sean Penn, o pai da rapariga, um homem duro desesperado por vingança, que consegue, ao mesmo tempo, ser o expoente da sensibilidade e um osso duro de roer.
Um filme com desenrolares nada óbvios num ambiente muito bem construído numa realização brilhante.
Já o devia ter visto há mais tempo, efectivamente. Eu e todas as alminhas que gostem de cinema. É sombrio e sóbrio, como um peso que nos cai em cima dos ombros durante mais de duas horas e não o queremos largar, qual masoquismo atento.
Tudo começa com uma história do passado - três amigos, que brincam na rua fazendo asneiras, são interpelados por um homem mais velho, bem vestido e com um bom carro, que os repreende. Aclamando que o vai levar à mãe para prestar contas, o homem enfia um dos rapazes no carro. Algum tempo depois os amigos e a vizinhança percebem que algo está errado. Aquele miúdo acaba por passar quatro dias fechado a sofrer os maiores horrores às mãos daquele homem até conseguir fugir.
Agora, esse miúdo é adulto, e nunca mais foi o mesmo. Reservado, fechado, carregando um espectro permanente, tenta viver uma vida normal. Até que a relativa normalidade é abalada pelo assassínio de uma pessoa próxima - a filha de um daqueles rapazes que estavam com ele naquele dia. O mistério adensa-se à medida que acompanhamos o trabalho policial brilhantemente interpretado por Kevin Bacon e Laurence Fishburne.
A estrela da companhia é sem dúvida Sean Penn, o pai da rapariga, um homem duro desesperado por vingança, que consegue, ao mesmo tempo, ser o expoente da sensibilidade e um osso duro de roer.
Um filme com desenrolares nada óbvios num ambiente muito bem construído numa realização brilhante.
Duas alunas foram vistas a beijarem-se nesta escola. O escândalo, o horror. Um "comportamento perturbador", nas palavras dos funcionários que viram e que foram fazer queixa à direcção da Escola Secundária de Vagos.
As raparigas foram chamadas e foi-lhes dito que não podiam proceder mais a esse tipo de comportamento, sob pena de surgirem consequências. Ora essa ameaça que, em pleno século XXI faz tanto sentido como a existência de touradas e a tortura de animais em festas da terrinha, foi retaliada exemplarmente pelos alunos da escola.
Movidos pelo sentimento de empatia e de injustiça, organizaram um protesto. Fizeram cartazes, entoaram palavras de ordem, fizeram vídeos que espalharam pelas redes sociais. Porque eles sabem o óbvio - que a orientação sexual não se escolhe, e ao contrário do que acontecia nas gerações anteriores onde tudo era reprimido, não faz sentido esconder, como se fosse uma doença contagiosa e motivo de vergonha.
Agora, todos os alunos envolvidos nesta mostra de amizade e contra o preconceito vão ser alvos de processo disciplinar. Porque faz todo o sentido castigar os jovens que, não fazendo mal nenhum a ninguém, mostram espírito de união contra aquilo em que acreditam.
Muito isto nos diz, especialmente quando são os mais novos o exemplo e motivo de orgulho. Espero que os pais deles vejam este acto exactamente com orgulho, porque estão a criar como deve ser as próximas gerações, as mentes que se querem abertas e a lutar por causas e pela igualdade de direitos.
Parabéns a estas alminhas! Vocês são fantásticos!
Via Sábado.
As raparigas foram chamadas e foi-lhes dito que não podiam proceder mais a esse tipo de comportamento, sob pena de surgirem consequências. Ora essa ameaça que, em pleno século XXI faz tanto sentido como a existência de touradas e a tortura de animais em festas da terrinha, foi retaliada exemplarmente pelos alunos da escola.
Movidos pelo sentimento de empatia e de injustiça, organizaram um protesto. Fizeram cartazes, entoaram palavras de ordem, fizeram vídeos que espalharam pelas redes sociais. Porque eles sabem o óbvio - que a orientação sexual não se escolhe, e ao contrário do que acontecia nas gerações anteriores onde tudo era reprimido, não faz sentido esconder, como se fosse uma doença contagiosa e motivo de vergonha.
Agora, todos os alunos envolvidos nesta mostra de amizade e contra o preconceito vão ser alvos de processo disciplinar. Porque faz todo o sentido castigar os jovens que, não fazendo mal nenhum a ninguém, mostram espírito de união contra aquilo em que acreditam.
Muito isto nos diz, especialmente quando são os mais novos o exemplo e motivo de orgulho. Espero que os pais deles vejam este acto exactamente com orgulho, porque estão a criar como deve ser as próximas gerações, as mentes que se querem abertas e a lutar por causas e pela igualdade de direitos.
Parabéns a estas alminhas! Vocês são fantásticos!
Via Sábado.
Finalmente vi o vencedor do Óscar de Melhor Filme deste ano. "Moonlight" é belo, sim, nas imagens vibrantes e incisivas que nos chegam aos olhos numa realização brutal e realmente diferente.
A história é apresentada por ordem cronológica em três momentos distintos, tendo como base um personagem central que acompanhamos na infância, adolescência e idade adulta, separadamente. Ele é, primeiro, um tímido menino negro com mãe solteira dependente de drogas; depois, um jovem confuso que sofre de bullying e que desperta para a sua sexualidade; depois, um homem feito completamente diferente do que foi - que teve a oportunidade de começar do zero e renasceu num outro alguém, mais duro, deixando uma centelha do seu antigo eu por vir ao de cima.
As imagens são mágicas, os diálogos são mágicos, há cenas em que sentimos vontade de entrar na tela e resgatar este menino-homem das situações chave que nos arrebatam o estômago. Levanta questões morais, muitas, a maior delas a homofobia numa comunidade onde ser diferente é uma ofensa e motivo para despoletar a violência.
Gostei muito e acompanhei avidamente, mas não sei se concordo com o galardão. Talvez tenha gostado mais do "Lion". Para o Óscar de Melhor Ator Secundário nem se fala. O Mahershala Ali esteve bem, mas não era um papel particularmente difícil e apareceu uns 10 minutos no total... Agora já posso dizer que o Dev Patel foi injustiçado.
De qualquer forma, é imperdível. Sensível, de uma falsa serenidade arrebatadora. Fazei o favor de ver.
Quando vejo televisão é quase sempre os canais por cabo, e não sei como é nos nacionais, mas os que vejo foram tomados pela Trivago nos intervalos. Os intervalos no cabo são mais pequenos, mas mesmo assim levo com eles 3 ou 4 vezes! Como é que é possível? Foda-se!
Já não quero ouvir mais a voz daquela mulher a perguntar-me se alguma vez procurei um hotel online... não querida, eu nasci no século passado e uso só a lista telefónica e ocasionais folhetos que me enfiam no correio! Já sei que o Trivago compara os preços de mais de 700 mil hotéis e que posso poupar até 27%! Sei isso 4 vezes por intervalo!
Não quero saber mais! Vocês estão a levar-me à loucura! Nunca irei ao site da Trivago agora! Não quero ouvir mais essa palavra! AHHHH! Prefiro pagar esses 27% e esquecer que vocês existem! Que enjoo!! Há empresas que não têm noção do efeito contrário que provocam pelo cansaço...
Esta mulher não tem culpa mas só me apetece partir-lhe a boca.
Já não quero ouvir mais a voz daquela mulher a perguntar-me se alguma vez procurei um hotel online... não querida, eu nasci no século passado e uso só a lista telefónica e ocasionais folhetos que me enfiam no correio! Já sei que o Trivago compara os preços de mais de 700 mil hotéis e que posso poupar até 27%! Sei isso 4 vezes por intervalo!
Não quero saber mais! Vocês estão a levar-me à loucura! Nunca irei ao site da Trivago agora! Não quero ouvir mais essa palavra! AHHHH! Prefiro pagar esses 27% e esquecer que vocês existem! Que enjoo!! Há empresas que não têm noção do efeito contrário que provocam pelo cansaço...
Esta mulher não tem culpa mas só me apetece partir-lhe a boca.
Sábado de manhã. Associação de gatos abandonados onde faço voluntariado. Um dos gatos, o mais malévolo, vê a porta aberta e dá uma corrida rumo à liberdade. Vejo-o na minha direção e numa fracção de segundo tenho de tomar uma decisão: deixo-o fugir ou agarro-o de frente e o meu braço que se foda.
Que se foda o meu braço, então. Resultado: joguei-me para cima dele à maluca e fiquei marcada do pulso ao cotovelo por aquelas dentuças do mal. Duas das feridas bem profundas não paravam de deitar sangue, o cabrão acertou-me na veia. Fico suja de sangue, branca como a cal, a tremer e quase no desmaio, enquanto me cuidavam da ferida. Levam-me para casa. Tento fazer o almoço. Não consigo descascar batatas. Nem cebola. Nada. Acabo por enfio massa numa panela. Não consigo lavar a loiça. Não consigo limpar-me depois de ir à casa de banho (foi toda uma aprendizagem para usar a mão esquerda).
Sábado de tarde. Comprimidos para as dores no bucho. Tá-se bem, alta moca. Tenho o braço inchado e negro, mas tenho de ir testar a minha bicicleta nova que tinha chegado nesse dia para ver se está tudo bem. Desço, com ela no elevador (moro no 4º andar), vou dar uma voltinha. Tudo bem. Travões OK. Pneus OK. Mudanças OK. Volto para casa. Filho da puta do elevador avariado. Carregar a puta da bike por umas escadas apertadas até ao 4º piso, sem sentir o braço direito e a recuperar de ciática. Acho que nunca suei tanto na vida, e eu faço exercício todos os dias. Ficar a arfar no chão do corredor durante 15 minutos a recuperar. Gato aparece para verificar se estou morta e declara que sim depois de me cheirar o sovaco.
Sábado à noite. Vou jantar a casa do meu namorado, que mora no 3º andar sem elevador. Último lance de escadas. Quase lá em cima. A chegar. Até agora tudo bem. Depois, não sei o que aconteceu, mas mandei um tralho nas escadas. Não sei porquê, não sei como. Resultado: com o braço direito inanimado, meti o esquerdo ao chão. Fiquei com esse também inanimado, porque só com um o meu dia estava a ser muito fácil. E foi assim que fiquei com mãozinhas à T-Rex. Estavam lá mas encolhidas sem servirem para nada. Ainda bem que o jantar foi pizza e não foi preciso usar talheres.
Resumindo, há manhãs em que de tarde não se devia sair à noite...
PS: fica uma foto do Bernardo, o gato do além. Mas eu gosto dele à mesma. Aquela barriga fofa é a armadilha do mal.
Que se foda o meu braço, então. Resultado: joguei-me para cima dele à maluca e fiquei marcada do pulso ao cotovelo por aquelas dentuças do mal. Duas das feridas bem profundas não paravam de deitar sangue, o cabrão acertou-me na veia. Fico suja de sangue, branca como a cal, a tremer e quase no desmaio, enquanto me cuidavam da ferida. Levam-me para casa. Tento fazer o almoço. Não consigo descascar batatas. Nem cebola. Nada. Acabo por enfio massa numa panela. Não consigo lavar a loiça. Não consigo limpar-me depois de ir à casa de banho (foi toda uma aprendizagem para usar a mão esquerda).
Sábado de tarde. Comprimidos para as dores no bucho. Tá-se bem, alta moca. Tenho o braço inchado e negro, mas tenho de ir testar a minha bicicleta nova que tinha chegado nesse dia para ver se está tudo bem. Desço, com ela no elevador (moro no 4º andar), vou dar uma voltinha. Tudo bem. Travões OK. Pneus OK. Mudanças OK. Volto para casa. Filho da puta do elevador avariado. Carregar a puta da bike por umas escadas apertadas até ao 4º piso, sem sentir o braço direito e a recuperar de ciática. Acho que nunca suei tanto na vida, e eu faço exercício todos os dias. Ficar a arfar no chão do corredor durante 15 minutos a recuperar. Gato aparece para verificar se estou morta e declara que sim depois de me cheirar o sovaco.
Sábado à noite. Vou jantar a casa do meu namorado, que mora no 3º andar sem elevador. Último lance de escadas. Quase lá em cima. A chegar. Até agora tudo bem. Depois, não sei o que aconteceu, mas mandei um tralho nas escadas. Não sei porquê, não sei como. Resultado: com o braço direito inanimado, meti o esquerdo ao chão. Fiquei com esse também inanimado, porque só com um o meu dia estava a ser muito fácil. E foi assim que fiquei com mãozinhas à T-Rex. Estavam lá mas encolhidas sem servirem para nada. Ainda bem que o jantar foi pizza e não foi preciso usar talheres.
Resumindo, há manhãs em que de tarde não se devia sair à noite...
PS: fica uma foto do Bernardo, o gato do além. Mas eu gosto dele à mesma. Aquela barriga fofa é a armadilha do mal.
Esperava-se que Jessica Chastain tivesse sido nomeada a um Óscar pela prestação em Miss Sloane, e não ter sido foi surpreendente para muita gente. Agora percebo porquê. Na minha modesta opinião, ela brilha e faz todo o filme, num papel difícil, de muito controlo e frieza, que merecia pelo menos a nomeação.
Ela interpreta Elizabeth Sloane, uma mulher conhecida pelo seu coração frio (ou ausência de coração de todo) que centra toda a sua vida na sua carreira brilhante de lobista. Ela é formidável na arte de convencer pessoas, sejam massas ou isoladas, a tomar as decisões que mais lhe convém, sejam políticas ou de outra natureza qualquer. Ela influencia, mexe cordelinhos, e tem sempre algo surpreendente na manga para todas as ocasiões.
Tudo muda quando a sua chefia lhe pede ajuda num assunto polémico que envolve o porte de armas. Pela primeira vez, recusa um trabalho por não achar moralmente aceitável, e basicamente compra uma luta gigante com grandes tubarões, que muitos acham que não vai conseguir aguentar.
O modo como ela vai lidar com isto, aliando-se às pessoas que acha correctas e agindo habilmente por trás do pano, é de uma inteligência abismal e também de um sacrifício enorme, e vale bem a pena acompanhar. O fim é a cereja no topo do bolo. Muitas surpresas, que não são assim tão óbvias e, claro, Jessica, e a sua elegância natural e talento, fazem valer a pena.
Chris Cornell. Uma das minhas companhias musicais desde que me conheço, não fosse eu uma rockeira e a sua carreira mais longa do que a minha idade. Importante na cena grunge, e não só, é daqueles que vai ficar para sempre. Por aqueles êxitos que teimam em atravessar gerações, captando fãs para o rock depois de tantos anos, pelo talento inegável, e porque, vá, era um dos gajos mais sexy do meio. A sua voz rouca e inconfundível e aquele visual de bad boy que se está a cagar quebraram muitos corações e fizeram suar muito boa gente nas virilhas.
52 anos não é idade para morrer, por princípio. A sua última música tocada ao vivo, na noite anterior, foi sobre a morte. E acabou por tirar a própria vida, enforcando-se.
Podes ter achado que a tua hora acabou, mas os que ficam acham sempre que não, e que caíste num acto de cobardia. Mas, Chris, para mim, conhecer o limite e pôr um ponto final é escolha e libertação. Be yourself, it's all that you can do.
52 anos não é idade para morrer, por princípio. A sua última música tocada ao vivo, na noite anterior, foi sobre a morte. E acabou por tirar a própria vida, enforcando-se.
Podes ter achado que a tua hora acabou, mas os que ficam acham sempre que não, e que caíste num acto de cobardia. Mas, Chris, para mim, conhecer o limite e pôr um ponto final é escolha e libertação. Be yourself, it's all that you can do.
Isto já aconteceu no ano passado mas só agora esta putéfia foi considerada culpada. Uma mulher grávida de 3 meses perseguiu um ciclista e passou-lhe por cima, partindo-lhe as costelas e deixando-lhe o fígado em frangalhos. Antes, ela estava a falar ao telemóvel e, portanto, distraída, quando ele embateu contra o retrovisor e começou a barafustar a pedir que ela parasse.
Ela só parou depois de o perseguir e ter a certeza que o atropelou, e deixou-o sozinho a agonizar. "Um ataque de raiva", é o que a imprensa diz, e podem ver o vídeo aqui. Agora, aguarda a sentença, que pode ir até 5 anos de prisão.
Este assunto toca-me especialmente, já que o meu avô faleceu desta forma. Estava a andar de bicicleta e um filho da puta passou-lhe por cima de propósito (até saiu da estrada para o fazer; e há o testemunho do pendura que confirma a intenção) e nunca foi condenado a nada. Nunca sequer sentou o seu cu nojento num tribunal, porque o sistema não funciona e porque é filho de um político local.
Esta gente tem "ataques de raiva" e brincam com a vida dos outros, armando-se em deus e pensando que escapam impunes. Não é por estar grávida na altura que vou sentir um mínimo de compreensão. Devia arder no inferno, e devia ter ardido logo na altura. Gente de merda, donos da razão, nos píncaros da carência de civismo e respeito ao próximo, foda-se.
Ela só parou depois de o perseguir e ter a certeza que o atropelou, e deixou-o sozinho a agonizar. "Um ataque de raiva", é o que a imprensa diz, e podem ver o vídeo aqui. Agora, aguarda a sentença, que pode ir até 5 anos de prisão.
Este assunto toca-me especialmente, já que o meu avô faleceu desta forma. Estava a andar de bicicleta e um filho da puta passou-lhe por cima de propósito (até saiu da estrada para o fazer; e há o testemunho do pendura que confirma a intenção) e nunca foi condenado a nada. Nunca sequer sentou o seu cu nojento num tribunal, porque o sistema não funciona e porque é filho de um político local.
Esta gente tem "ataques de raiva" e brincam com a vida dos outros, armando-se em deus e pensando que escapam impunes. Não é por estar grávida na altura que vou sentir um mínimo de compreensão. Devia arder no inferno, e devia ter ardido logo na altura. Gente de merda, donos da razão, nos píncaros da carência de civismo e respeito ao próximo, foda-se.
Uma prisão do Arizona, Estados Unidos, tem a decorrer um projecto para reabilitação de cães que não estão prontos para encontrar novas famílias. Ou sofreram maus tratos, ou foram abandonados, ou abusados sexualmente, e não confiam no ser humano, não estando minimamente prontos para serem adoptados.
Numa cooperação entre a prisão e o canil, estes cães estão a aprender a socializar e a confiar novamente. Seis dias por semana, um pequeno grupo de reclusos interage com os cães da Maricopa County Animal Safety Unit.
E, é claro, a reabilitação dá para os dois lados. Estas pessoas problemáticas que, de uma maneira ou de outra acabaram por violar as regras da sociedade, encontraram nestes encontros uma amizade como nunca tiveram, um motivo para continuar, todos os dias, sentindo, alguns, pela primeira vez, o sentimento de empatia.
Não é qualquer um que entra neste programa - são feitas entrevistas e têm formação de técnicos especializados antes de serem aceites. Curiosamente, alguns dos reclusos acabaram por ter trabalhos relacionados com animais quando saíram da prisão, e dois deles estão mesmo a tirar o curso de técnicos veterinários.
Reabilitam-se as almas, ganham-se amigos, aprende-se tanto. Uma ideia do caraças para importar. Basta olhar para as fotos.
Numa cooperação entre a prisão e o canil, estes cães estão a aprender a socializar e a confiar novamente. Seis dias por semana, um pequeno grupo de reclusos interage com os cães da Maricopa County Animal Safety Unit.
E, é claro, a reabilitação dá para os dois lados. Estas pessoas problemáticas que, de uma maneira ou de outra acabaram por violar as regras da sociedade, encontraram nestes encontros uma amizade como nunca tiveram, um motivo para continuar, todos os dias, sentindo, alguns, pela primeira vez, o sentimento de empatia.
Não é qualquer um que entra neste programa - são feitas entrevistas e têm formação de técnicos especializados antes de serem aceites. Curiosamente, alguns dos reclusos acabaram por ter trabalhos relacionados com animais quando saíram da prisão, e dois deles estão mesmo a tirar o curso de técnicos veterinários.
Reabilitam-se as almas, ganham-se amigos, aprende-se tanto. Uma ideia do caraças para importar. Basta olhar para as fotos.
Sou do Benfica (e isso me envaidece) e estou rejubilante por ser tetra-campeã, mas aquela festa do Marquês, perdoem-me os entusiastas, é uma valente merda.
O que era bom, mesmo bom, era quando não havia palcos, e fumo e fogo de artifício, e música electrónica tão alta, e tudo cortado e contadinho.
O que era mesmo fixe era quando o autocarro seguia a passo de caracol e demorava horas para dar uma volta ao Marquês, completamente engolido pela multidão. Todos queriam estar perto, tocar no autocarro, dizer-lhes adeus, atirar-lhes cuecas, levar banho de champanhe dado pelos jogadores.
O que era mesmo fixe era ouvir a multidão a gritar pelo Benfica espontaneamente, ter essas vozes a sair do peito e do coração a entoar desalmadamente, e não ter de gritar ao ouvido do próximo para ser ouvido por cima da música do Despacito.
O que era mesmo fixe era andar livremente nas ruas a apitar, a correr com o cachecol levantado e não ter um cortejo controlado a tirar o tesão. Vai por aqui, dá a volta à rua de cima, contorna à direita e talvez consigas um espacinho enlatado entre o rabo daquela senhora e a vedação a 7km do palco, onde podes ver os jogadores do tamanho de pulgas se tiveres sorte.
O que era mesmo fixe era ver os que arriscavam a subir à estátua do Marquês (até porque está lá o leão), tomar conta dela, e parecia que estávamos a conquistar o mundo e a História. Hoje, só dá para subir aos semáforos...
Os tempos são outros e sinto-me velha, mas esta festa do Despacito, da kisomba e do laser não é para mim. A festa do futebol é mais do que uma discoteca gigante onde se tem de berrar para se ser ouvido. Já não tenho esperança que as coisas mudem quando o Benfica for campeão novamente, mas Sporting, se me estás a ouvir e SE fores campeão, por favor muda o paradigma, foca-te nas pessoas, são elas que fazem o clube e bastam, e sobram para a festa.
O que era bom, mesmo bom, era quando não havia palcos, e fumo e fogo de artifício, e música electrónica tão alta, e tudo cortado e contadinho.
O que era mesmo fixe era quando o autocarro seguia a passo de caracol e demorava horas para dar uma volta ao Marquês, completamente engolido pela multidão. Todos queriam estar perto, tocar no autocarro, dizer-lhes adeus, atirar-lhes cuecas, levar banho de champanhe dado pelos jogadores.
O que era mesmo fixe era ouvir a multidão a gritar pelo Benfica espontaneamente, ter essas vozes a sair do peito e do coração a entoar desalmadamente, e não ter de gritar ao ouvido do próximo para ser ouvido por cima da música do Despacito.
O que era mesmo fixe era andar livremente nas ruas a apitar, a correr com o cachecol levantado e não ter um cortejo controlado a tirar o tesão. Vai por aqui, dá a volta à rua de cima, contorna à direita e talvez consigas um espacinho enlatado entre o rabo daquela senhora e a vedação a 7km do palco, onde podes ver os jogadores do tamanho de pulgas se tiveres sorte.
O que era mesmo fixe era ver os que arriscavam a subir à estátua do Marquês (até porque está lá o leão), tomar conta dela, e parecia que estávamos a conquistar o mundo e a História. Hoje, só dá para subir aos semáforos...
Os tempos são outros e sinto-me velha, mas esta festa do Despacito, da kisomba e do laser não é para mim. A festa do futebol é mais do que uma discoteca gigante onde se tem de berrar para se ser ouvido. Já não tenho esperança que as coisas mudem quando o Benfica for campeão novamente, mas Sporting, se me estás a ouvir e SE fores campeão, por favor muda o paradigma, foca-te nas pessoas, são elas que fazem o clube e bastam, e sobram para a festa.
O drama, o desapontamento, a desilusão, o horror, a depressão total. São assim as segundas-feiras para mim. Estar dois dias à solta e depois voltar para o trabalho, novamente, e repetir as mesmas coisas, ver os mesmos rostos, enfrentar as mesmas injustiças e lambe-botismo do costume... é simplesmente horrível. E no entanto tenho colegas que aparecem com sorriso no rosto, bem dispostos, sorridentes, que mandam piadas, ficam na converseta alegre na copa... e vê-los assim ainda contribui mais para o meu desespero e desejo de mandar todos para o caralhinho ou de os empurrar de um precipício.
Mas depois penso um bocadinho e encontro a explicação, resumida na imagem abaixo. Para eles, passar 8 horinhas, no mínimo, com o cu sentado numa cadeira nojenta, são férias. E prefiro a minha depressão, que significa que fora desta prisão a minha vida é boa. Boa segunda-feira!
Mas depois penso um bocadinho e encontro a explicação, resumida na imagem abaixo. Para eles, passar 8 horinhas, no mínimo, com o cu sentado numa cadeira nojenta, são férias. E prefiro a minha depressão, que significa que fora desta prisão a minha vida é boa. Boa segunda-feira!
Um conjunto de pins bordados em ponto cruz com os super pequeninos heróis da BD e do cinema: Batman e Super-Homem :) Com base em bronze de 3cm.
Mais um assunto (que é um não-assunto) para os haters das redes sociais. Então a mulher do futuro presidente de França tem mais 25 anos do que ele. E então?
Era a professora dele. E então? Realizou o fetiche de muito boa gente que fantasiou com os seus professores. Disse-lhe, e na altura ela era casada, que ia acabar por casar com ela, e conseguiu. A fantasia afinal era mesmo amor e acabaram juntos, apesar dos protestos dos pais dele e de muitos amigos que repudiaram a relação.
O primeiro filho dela é mais velho que o actual marido. E então? Pelo menos aprendeu a lidar com rapazinhos.
Ela diz que não lhe resistiu aos encantos. E então? Se fossem uma mulher quarentona a viver a vida típica de casamento-filhos-vida-perfeita e fossem assediadas por um rapaz novo e inteligente não se iam sentir no mínimo lisonjeadas? Ela abriu uma fresta na sua vida típica e decidiu seguir por esse caminho. Para mim, é coragem. E se a fresta foi aberta, foi porque não era inteiramente feliz.
Quando os homens são mais velhos que as mulheres nada se diz. Basta olhar-se para o casal Trump e Melania, que é muito mais esquisito socialmente e na demonstração de afectos do que a Brigitte e o Macron. Para além disso, esta mulher está na casa dos 60 mas não é aborto nenhum. É elegante, ágil, enérgica, inteligente, bonita, e tem tudo para se tornar um exemplo para todas as mulheres que a vão ter como primeira-dama, e não só.
Por isso, acalmem lá o pito e preocupem-se com coisas que valham a pena.
Era a professora dele. E então? Realizou o fetiche de muito boa gente que fantasiou com os seus professores. Disse-lhe, e na altura ela era casada, que ia acabar por casar com ela, e conseguiu. A fantasia afinal era mesmo amor e acabaram juntos, apesar dos protestos dos pais dele e de muitos amigos que repudiaram a relação.
O primeiro filho dela é mais velho que o actual marido. E então? Pelo menos aprendeu a lidar com rapazinhos.
Ela diz que não lhe resistiu aos encantos. E então? Se fossem uma mulher quarentona a viver a vida típica de casamento-filhos-vida-perfeita e fossem assediadas por um rapaz novo e inteligente não se iam sentir no mínimo lisonjeadas? Ela abriu uma fresta na sua vida típica e decidiu seguir por esse caminho. Para mim, é coragem. E se a fresta foi aberta, foi porque não era inteiramente feliz.
Quando os homens são mais velhos que as mulheres nada se diz. Basta olhar-se para o casal Trump e Melania, que é muito mais esquisito socialmente e na demonstração de afectos do que a Brigitte e o Macron. Para além disso, esta mulher está na casa dos 60 mas não é aborto nenhum. É elegante, ágil, enérgica, inteligente, bonita, e tem tudo para se tornar um exemplo para todas as mulheres que a vão ter como primeira-dama, e não só.
Por isso, acalmem lá o pito e preocupem-se com coisas que valham a pena.
A indignação, o horror! Uma música calma que não é pimba, cantada em português e com uma letra com pés e cabeça na final da Eurovisão! Socorro!
Juro que não entendo a indignação que vai pelas redes sociais, especialmente de pessoal que sempre se teve a cagar para a Eurovisão. Nunca viram, não querem saber, mas porque houve gozo com um gajo desconjuntado e diferente que foi contra todas as ideias pré-concebidas, os haters estão lá para manifestar o seu desagrado, mas WHO CARES?
Segurem essa indignação para manifestações, poupem a energia para ajudar quem precisa, guardem os nomes feios para tanto filho da puta que os merece. Se não gostam, ponham na borda do prato. Deixem de se refugiar no "é a minha opinião e é um país livre" porque ninguém quer saber da opinião duma pessoa que acordou agora para a existência do concurso só para ser hater e se armar em bom.
Ah e tal, "era mau para os Ídolos, mas agora papam-no", bla bla bla "se é isto o melhor que Portugal tem para oferecer estamos bem fodidos" - diz o mesmo pessoal que deu tempo de antena à Maria Leal.
Eu estou-me a cagar para a Eurovisão, sempre estive, mas live and let die porra!
Juro que não entendo a indignação que vai pelas redes sociais, especialmente de pessoal que sempre se teve a cagar para a Eurovisão. Nunca viram, não querem saber, mas porque houve gozo com um gajo desconjuntado e diferente que foi contra todas as ideias pré-concebidas, os haters estão lá para manifestar o seu desagrado, mas WHO CARES?
Segurem essa indignação para manifestações, poupem a energia para ajudar quem precisa, guardem os nomes feios para tanto filho da puta que os merece. Se não gostam, ponham na borda do prato. Deixem de se refugiar no "é a minha opinião e é um país livre" porque ninguém quer saber da opinião duma pessoa que acordou agora para a existência do concurso só para ser hater e se armar em bom.
Ah e tal, "era mau para os Ídolos, mas agora papam-no", bla bla bla "se é isto o melhor que Portugal tem para oferecer estamos bem fodidos" - diz o mesmo pessoal que deu tempo de antena à Maria Leal.
Eu estou-me a cagar para a Eurovisão, sempre estive, mas live and let die porra!
Vá, não é aquilo que parece... É claro que estou a falar de rebuçados. Esta moldura é ideal para se oferecer àquela pessoa especial ou para deixar na secretária do trabalho. E está disponível! Feita em ponto cruz, numa moldura 10x15cm em plástico preto.
Não sei quem foi o/a designer da Balenciaga que desencantou este saco azul (à direita) que é obviamente inspirado no famoso saco do IKEA (à esquerda), mas está a levar um gozo tão grande que até já tenho pena.
Não sei como não previram isto, quer dizer, o saco do IKEA é mais reconhecido que a Estátua da Liberdade. Se fizerem um vox pop por aí com fotografias dos dois, aposto que há mais respostas correctas a identificar o saco. Embora a Balenciaga tenha reconhecido a inspiração, acho que o fizeram apenas para não cair (ainda mais) no ridículo.
A mala da direita está disponível por uns meros 1300€ (mais trocos, menos trocos), enquanto que o do IKEA custa 70 cêntimos. Por isso, aspirantes a tiazocas que ainda têm de escolher entre botox e solário e uma mala nova, podem pegar na versão low-cost, forrá-la e fazer figura na próxima ida à piscina da Pepa (era essa que queria uma-mala, não era?).
A resposta do IKEA ao anúncio também é qualquer coisa. Faz-me querer uma-mala.
O grumpy cat é o gato que está sempre com cara de mal-disposto, ou seja, isto foi mais um auto-retrato, que já está exposto na minha sala. Feito em ponto cruz, num bastidor para pendurar.
Martin Scorsese foi ambicioso e corajoso ao fazer este filme. Ao contrário da maioria dos filmes da sua carreira, este não é um que todos queiram, pelo menos, experimentar ver. As quase três horas de duração e o tema da religião ligada aos jesuítas portugueses afastaram muitos dos ecrãs que procuram o cinema instantâneo. Já eu, adorei o "Silêncio".
Comecemos pela imagética, que é absolutamente fantástica. Uma fotografia de tirar a respiração, aliada a planos fora do senso comum, e acompanhados de efeitos sonoros totalmente adequados para ajudar ao impacto visual. Do princípio ao fim. O ambiente do Japão ajuda, claro, à criação de uma aura espiritual que nos engole.
Quanto à trama, conta a viagem mirabolante de dois padres jesuítas portugueses (Andrew Garfield e Adam Drive), que partiram rumo ao Japão para encontrar o padre Ferreira (Liam Neeson). Há rumores que este se tornou apóstata, renunciando ao cristianismo e vivendo como um japonês. Num país onde os cristãos são perseguidos e torturados, os dois embarcam numa senda perigosa para encontrar o antigo mentor e servirem de inspiração e porto de abrigo a todos os crentes que estão a ser perseguidos.
E há tortura, morte, desespero, luta pela sobrevivência, perseguição; ingredientes que já seriam suficientes para nos prender à história, mas é muito mais do que isso.
No elenco destaca-se Andrew Garfield, que menciono pela segunda vez em poucos dias. Se já se me tinha confirmado o seu talento, esta é uma extrapolação deste. A sua interpretação deixou-me sem palavras, sendo o espelho e o espectro de um homem tão confuso e seguro de si, tão desesperado e certo das suas acções, transportando a dualidade de sentimentos no rosto e nos gestos de um papel nada fácil mas que cumpriu na perfeição.
Aconselha-se aos amantes do cinema, de História, aos que buscam imagens poderosas e aos simplesmente curiosos.
Uma colega pediu-me o emoji do cocó (quem usa os chats online deve conhecê-lo bem), e aqui está ele. Feito em ponto cruz, pronto a pendurar num bastidor. E a casa de banho dela vai ser mais animada :)
"Deborah tinha razão. Foram poucas as perguntas que lhes fizeram, e quase todas elas de lana-caprina."
in Sr. Mercedes, de Stephen King (2014)
Foi preciso ler este livro do meu mestre mais-que-tudo Stephen King para aprender aquela que pelos vistos é uma expressão muito antiga mas que desconhecia. Pelos vistos, lana-caprina vem de lã de cabra, que é de qualidade inferior à da ovelha.
A expressão evoluiu na sua aplicação e significa algo que é de qualidade duvidável, ou coisa sem importância, uma ninharia e insignificância.
Por isso já sabem, quando tiverem preocupações que não valem a pena o esforço, ou se tiverem de lidar com pessoas de merda, lembrem-se que isso é tudo lana-caprina.