Foi mais de uma década de mimo e brincadeiras que não vou esquecer, nem que viva mil anos. Nesse tempo nunca pensei no dia em que ela iria partir porque tudo era perfeito e parecia eterno. Ainda não acredito que nunca mais a vou ver. Parece uma mentira de mau gosto que me tenha sido tirado prematuramente aquele ser tão pequeno, indefeso, fofinho e fiel.
Acusem-me de insensibilidade à vontade, mas de bom grado trocava a vida dela pela de muitas pessoas que conheço que não me fariam falta nenhuma.
Espero que haja um céu, para que os meus avós estejam a tomar conta dela.
E aqui fica o meu avô, que também foi levado prematuramente por um condutor embriagado, e espero que estejam os dois assim, agora, lá em cima, a ver-me cá em baixo, entretidos.
Amo-vos.
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