Mais um. Chester Bennington matou-se no dia em que Chris Cornell faria anos.
Não gosto dos últimos álbuns de Linkin Park e deixei de acompanhar a banda de perto, mas sem dúvida que é uma das bandas da minha vida. Marcou profundamente a minha adolescência, despertou-me para sonoridades mais pesadas e para um estilo de vida que hei-de levar para o caixão - as tatuagens, os piercings e o estilo que lhe invejava e que achava tão sexy.
Nunca hei-de esquecer as tardes de adolescente passadas com a minha amiga e colega de um outro blog em frente à televisão e a gritar a One Step Closer, sentindo-nos poderosas e badass. E não é que o somos, passados mais de 15 anos?
Volto a dizer, e tenho-o dito vezes demais, que é preciso colhões para o suicídio. Abusado em criança, uma vida debaixo dos holofotes, álcool, drogas, seis filhos, uma depressão cabra e silenciosa. 41 anos. A pressão que está a atacar uma geração e que está a deixar um rasto de carnificina sem igual.
Obrigada Chester. Ajudaste-me a ser quem sou. A mim e a mais uns quantos milhões.
1 comentários
Ohhhh éramos tão pouco rebeldes, vendo bem a coisa... Só agrediamos umas cadeiras.
ResponderEliminarRealmente têm sido muitos os idos desta geração... Mas que vão ficar sempre.