Chama-se "Post Pop Depression", foi lançado em março e já o ouvi tantas vezes que é seguro afirmar que é do caraças, sem dúvida um dos álbuns do ano. Foi produzido pelo Josh Homme dos Queens of The Stone Age, e a influência topa-se à légua. Para além disso contou ainda com a contribuição de Dean Fertita, também dos Queens of The Stone Age, e de Matt Helders, baterista dos Arctic Monkeys. Esta mistura resultou em pleno.
Tenho de destacar "American Valhalla" como minha música preferida do álbum (vídeo em baixo), seguidas de "Gardenia" e "Break Into Your Heart". O disco ouve-se muito bem do princípio ao fim, é de um rock melódico extraordinário, com letras fabulosas escritas por Iggy e Homme, cheio de ritmos viciantes. Iggy tem uma vivacidade e uma sagacidade notáveis, das melhores da sua geração. Faz parte do restrito clube dos génios. Aconselho vivamente que dêem uma espreitadela.
David Bowie foi o antigo produtor de Iggy Pop e eram os melhores amigos. E nota-se que o disco tem muito de Bowie também. Quase nos 70 anos, Iggy Pop está em excelente forma (física e musical), e por isso esperemos que não seja enviado demasiado cedo para junto do seu amigo. 69 anos é uma idade perigosa hoje em dia...
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