Chris Cornell. Uma das minhas companhias musicais desde que me conheço, não fosse eu uma rockeira e a sua carreira mais longa do que a minha idade. Importante na cena grunge, e não só, é daqueles que vai ficar para sempre. Por aqueles êxitos que teimam em atravessar gerações, captando fãs para o rock depois de tantos anos, pelo talento inegável, e porque, vá, era um dos gajos mais sexy do meio. A sua voz rouca e inconfundível e aquele visual de bad boy que se está a cagar quebraram muitos corações e fizeram suar muito boa gente nas virilhas.
52 anos não é idade para morrer, por princípio. A sua última música tocada ao vivo, na noite anterior, foi sobre a morte. E acabou por tirar a própria vida, enforcando-se.
Podes ter achado que a tua hora acabou, mas os que ficam acham sempre que não, e que caíste num acto de cobardia. Mas, Chris, para mim, conhecer o limite e pôr um ponto final é escolha e libertação. Be yourself, it's all that you can do.
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