No meu trabalho é raro o dia em que chego à casa de banho e digo "benza-te deus". O cheiro a peido misturado com perfume é uma constante que me dá vómitos, mas não é o pior. O pior é querer mijar e todas as cabines terem uma surpresa.
Há senhoras que não querem poisar o seu lindo e limpo traseiro na sanita. Tudo muito bem, respeito. Só que estas porcas devem mijar-se de cócoras e das duas uma: ou têm um chuveiro no lugar da rata, que dispara para todos os lados; ou não aguentam a posição de cócoras e começam aos tremeliques, criando o tal efeito de chuveiro na mesma.
Portanto, o cenário com que me deparo quando quero vazar a bexiga é o de um tampo completamente mijado, assim como o chão, que às vezes, se tivermos sorte e nos calhar o Kinder Surpresa, ainda pode conter umas pingas de sangue. E pode-nos calhar o Kinder Surpresa duplo, que é quando cagaram, também, e não quiseram pôr o seu dedo limpíssimo no autoclismo.
E depois deste pandemónio não há nada como puxar a calça para cima e bazar. O próximo que se foda. Ou a empregada de limpeza há-de chegar entretanto e limpar o cagalhão alheio.
Se não querem poisar as bordas na sanita, forrem-na com papel, ou usem o desinfectante, que está mesmo ao lado. Só que estas porcas nunca devem ter limpo nada na vida, nem a sua própria rata que deve ser lavada uma vez por semana pelas empregadas lá em casa.
Porcas do caralho armadas em finas! Já mijei em feiras e festivais com sanitas mais limpas!
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