No outro dia estava a fazer zapping e deparei-me com o filme Camp X-Ray (2014), que estava a dar no SundanceTV. Fiquei a ver, e gostei. A trama acompanha uma militar, Cole (Kristen Stewart), que, para escapar à sua pequena terra natal, se alista no exército e acaba por ir parar a Guantanamo, um centro de detenção fundado por George W. Bush e conhecido pela sua imoralidade principalmente no que toca aos relatos de tortura.
Ora, no filme lidamos com detidos de origem árabe - não chegamos a saber as razões das detenções, se as houver - e o papel de Cole é vigiar as celas rotativamente, entregar livros, verificar se está tudo bem. Nos primeiros dias na sua função a coisa não corre nada bem. Os prisioneiros aproveitam-se do facto de ser mulher, e novata, para abusar da sua boa vontade e relativa inocência. Os seus colegas e superiores também não mostram ser excepcionais ou compassivos.
Cole sente-se sozinha e deslocada, e um prisioneiro em especial (Payman Maadi), que a melga desde o início por causa dos livros, começa a ser a sua companhia em pequenas conversas ao longo das noites intermináveis. Vão travando um conhecimento que, embora não se possa chamar amizade, promove pequenos convívios que vão sabendo tão bem como chuva no deserto.
O filme mostra de uma forma muito natural e simples as ligações que se criam em ambientes extremos, e em relação a esta prisão em específico, que detém pessoas infinitamente sem julgamento e que as submete a práticas bárbaras, sentimos a falta da justiça. Uma óptima prestação do par de actores principais, sendo que não estava à espera desta Kristen Stewart.
Ora, no filme lidamos com detidos de origem árabe - não chegamos a saber as razões das detenções, se as houver - e o papel de Cole é vigiar as celas rotativamente, entregar livros, verificar se está tudo bem. Nos primeiros dias na sua função a coisa não corre nada bem. Os prisioneiros aproveitam-se do facto de ser mulher, e novata, para abusar da sua boa vontade e relativa inocência. Os seus colegas e superiores também não mostram ser excepcionais ou compassivos.
Cole sente-se sozinha e deslocada, e um prisioneiro em especial (Payman Maadi), que a melga desde o início por causa dos livros, começa a ser a sua companhia em pequenas conversas ao longo das noites intermináveis. Vão travando um conhecimento que, embora não se possa chamar amizade, promove pequenos convívios que vão sabendo tão bem como chuva no deserto.
O filme mostra de uma forma muito natural e simples as ligações que se criam em ambientes extremos, e em relação a esta prisão em específico, que detém pessoas infinitamente sem julgamento e que as submete a práticas bárbaras, sentimos a falta da justiça. Uma óptima prestação do par de actores principais, sendo que não estava à espera desta Kristen Stewart.
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