Ozark é uma série Netflix lançada em julho e que acabei agora de ver. Jason Bateman, que se tem destacado mais na comédia, é o grande protagonista e realizou 4 episódios, mostrando uma faceta dramática que lhe desconhecia.
Ele faz o papel de Marty Byrde, um consultor financeiro que se vê metido numa alhada quando o seu sócio foi morto depois de ser apanhado a roubar a um implacável dealer de droga para o qual lavava dinheiro. Marty seria o próximo da lista. Inventando um plano em cima do joelho para salvar a própria vida, Marty convence-o de que será capaz de lavar todo o dinheiro que ele precisa, e muito mais, se o deixar mudar-se para Ozark, no Missouri, com a família.
E assim começa uma nova vida para a família Byrde, que vai ficando cada vez mais disfuncional conforme as mentiras se vão avolumando, assim como o perigo que vão correndo. Em Ozark, um sítio isolado nas montanhas junto ao rio, um autêntico destino de verão, Marty vai tentar, rapidamente, entrar nas graças da população e investir o mais possível nos negócios locais para lavar o dinheiro necessário, o que vai causar-lhe inúmeras dores de cabeça e problemas com toda a gente.
Quem já viu a série poderá concordar que parece uma mistura de Breaking Bad com Narcos. Por isso, para quem, como eu, já viu essas séries, poderá estar sempre a fazer comparações porque os temas são comuns, prejudicando assim a opinião sobre Ozark. No entanto, gostei à mesma. Adorei o talento que observei no Jason Bateman, a fotografia abismal sempre em tons azuis daqueles cenários impossíveis, e as enrascadas de que ele se vai safando.
Não é uma série perfeita, mas está num bom nível. E tem boas mortes.
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