Queridos colegas,
Na primeira vez em que me roubaram um iogurte do frigorífico, deixei passar porque pensei que poderia tratar-se de um engano. Os iogurtes líquidos podem ser muito semelhantes e erros acontecem.
Desta vez, era um iogurte grego de Stracciatella do Minipreço, por cima do qual tinha escrito o meu nome, em letras garrafais, a verde fluorescente. É um iogurte divino, eu sei, e estava mesmo a apetecer-me. Quando vejo que não está lá iogurte nenhum foi um grande golpe, primeiro porque fiquei sem lanche, e em segundo confirmou-se que vocês sois uns filhos da mãe.
Se não têm dinheiro para o vosso próprio lanche, indico-vos o departamento de solidariedade social da empresa. O que duvido, pois têm dinheiro para usar sapatos diferentes todos os dias e para malas da Louis Vitton. Eu só tenho para iogurtes do Minipreço.
Se derem o passo em frente e vierem pedir desculpa, ainda pensarei duas vezes antes de desejar que morram. Caso contrário, estais ainda mais mortos para mim do que antes.
Com os piores cumprimentos, e que o iogurte vos tenha proporcionado uma divina caganeira.
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