Sonhos marados #54 - urinar acompanhada
Entrei numa casa de banho pública. Tinha um livro azul equilibrado em cima da cabeça. Olhei para o espelho, reparei nele, e pousei-o na bancada. Vi que todas as cabines estavam ocupadas, mas havia uma sanita sem cabine disponível. Estava ali, em espaço aberto, bastante visível, mas não hesitei - puxei as calças para baixo e sentei-me a urinar.
Nisto, um amigo aparece e disponibiliza-se para ficar à minha frente, para tapar possíveis olhares. Mas fica de frente para mim, conversando animadamente. À medida que as pessoas vão saindo das cabines, também se vêm colocar à minha volta para tapar eventuais olhares, sem no entanto evitarem elas próprias olhar. Nada daquilo me incomoda.
Acabo o que estou a fazer, vou de novo para a frente do espelho (entretanto toda a gente desapareceu) e volto a equilibrar o livro em cima da cabeça. Saio, sem lavar as mãos. Um dia normal no mundo dos sonhos.
Contei o sonho ao meu amigo, e ele pediu uma interpretação à AI. Resumidamente, considerou o meu amigo como um porto seguro com quem posso ser vulnerável (e é). A não lavagem das mãos foi interpretado como tendo aceitado a vulnerabilidade e seguido em frente (para mim é só badalhoquice). Quanto ao livro na cabeça, é visto como uma tentativa de manter uma boa postura perante os outros (para mim foi um lembrete que tenho de ir devolver os livros à biblioteca).
Entretanto, já fui devolver os livros. Ainda não lavei as mãos.
Parca tentativa de recriar o momento com Gemini

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