Pessoas estranhas #99 - a Catarina Furtado a falar inglês

by - quarta-feira, maio 09, 2018


Ninguém é perfeito. Muito menos o inglês da Catarina Furtado. Escolhê-la para apresentar o festival da Eurovisão foi um tiro no pé. Apesar de a mulher ser agradável à vista, isso não chega para não parecer que é uma russa a tentar falar inglês, completamente embriagada e sem horas de sono.

Ontem à noite passei na RTP e fiquei estupefacta. Cinco minutos bastaram para ficar de boca aberta e sentir a vergonha alheia. Por muito boa profissional que ela seja e ninguém o discute, não é admissível que não se perceba um cu do que ela está para ali a tentar dizer, desviando as atenções do que é realmente importante - a música -, tornando-se um motivo de chacota a nível europeu.

Se o problema fosse só a pronúncia não seria tão mau - ela chegou a dar calinadas na conferência de imprensa quando fugiu ao script e começou a falar das suas causas pessoais. Foi a Daniela Ruah que interveio em seu auxílio, especialmente na situação mais grave onde a Catarina disse que as mulheres eram as mais fracas - "Women are the weakest person in the world". É claro que não era isso que ela queria dizer, mas é um erro ao nível da escola primária e que incendiou os fãs do certame. Podem ver aqui a conferência, e reparem no reparo, passe a redundância, lá para os 18 minutos.

Não se fizeram tardar os comentários que dizem, entre outras coisas, para ela se preparar melhor em vez de ir para o solário, e perguntam onde arranjou esta cunha. Como mulher estudada, viajada, e até embaixadora da ONU, não estava à espera desta lacuna.

Mais uma vez, ninguém é perfeito. O meu inglês não é perfeito (embora seja melhor que o dela), mas eu não sou paga para apresentar um festival visto por milhares ou milhões de pessoas pela Europa fora. Acho que percebermos o que a pessoa está a tentar dizer será o mínimo indispensável. Compreendo a cena de ter quatro mulheres a apresentar um evento desta dimensão, mas senhores, às vezes menos é mais.

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2 comentários

  1. Vi todo o Festival ontem (não vi as outras entrevistas e acontecimentos) e concordo. Uma pena a escolha!

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  2. Por muito querida que ela seja pelos portugueses e por muito profissional que seja, as suas capacidades comunicativas perdem-se no meio das suas dificuldades :/ uma pena!

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