Às vezes penso, ao lembrar-me de alguém, se sentiria falta dessa pessoa se morresse. A resposta é não, na maioria das vezes. Tirando os meus pais, o meu namorado, amigos mais próximos e algumas pessoas com quem realmente simpatizo, mais ninguém me faria falta. Provavelmente deitarei mais lágrimas quando os meus ídolos da música e do cinema morrerem, do que se fosse com pessoas com as quais lido. Em alguns casos, até seria um alívio. Serei cruel?
Raios, isto de trabalhar num escritório e constantemente sob pressão é de criar cabelos brancos, rugas precoces e esgotamentos nervosos iminentes. Já para não falar que a abstinência da luz do Sol nos torna em almas penadas pálidas e com aparência de doente todo o ano. Depois são as multidões trombudas ao estilo zombie em romaria no comboio, no metro, nas paragens de autocarro. Lidamos com más educações, chicos-espertos, gente irritante, estúpida, incompetente, e com eles temos de partilhar o nosso dia e resistir para não cometer um assassínio, ou pelo menos não sermos despedidos por agressão.
Pois bem, aqui deixo uma lista de tarefas para as quais tenho muito jeito e que me daria um prazer extremo ser paga para as concretizar. O meu custa mais é saber que há realmente pessoas a ser pagas para fazer a maior parte destas funções, e não ser eu dá-me um grande desgosto. Proponho-me a ser paga para:
- Ouvir música
- Ler
- Ver televisão
- Jogar Playstation
- Assistir futebol
- Testar colchões
- Provar chocolates
- Receber massagens
- Testar spa's
- Testar drogas leves
- Apanhar sol em esplanadas
- Fazer festas a gatos
- Comer bitoques
- Rebolar na relva fresca
Prometo que me iria dedicar com afinco e defender o meu posto de trabalho com unhas e dentes. Vá lá, alguém que aproveite os meus fabulosos talentos.
Não sou romântica.
Não gosto de receber flores. Afinal, elas vão morrer e só me lembram que tudo tem um fim.
Não gosto de receber bombons. Gosto de escolher a minha droga.
Não me emociono facilmente.
Não gosto de frases feitas.
Não sou dada a muitas demonstrações físicas de afecto.
Não gosto de filmes românticos.
Casar não é nem nunca foi um sonho.
Não quero ter filhos.
Não gosto de bebés e de crianças no geral. Tolero-as se estiverem caladas.
Nunca fiz e nunca hei-de fazer dietas, comer fruta, vegetais e essas merdas que as pessoas hoje em dia engolem.
A minha refeição favorita é bitoque com ovo a cavalo. A segunda são bifanas das rolotes em dias de jogo.
Gosto de jogar Playstation, de beber jolas e de ver porno.
Percebo de futebol.
Dou arrotos e peidos sem qualquer vergonha.
Digo palavrões a dar com o pau.
Gosto de levantar ferro no ginásio.
Gosto do obscuro, de filmes de terror, de sangue, de paranóias, da morte, do medo.
Gosto de música pesada e visto-me quase sempre de preto.
Não me maquilho, não uso saltos altos e é uma sorte se me pentear antes de sair de casa.
Por vezes gozo com os outros e sou mázinha.
A minha saída à noite ideal envolve moche e headbanging.
Odeio homens cavalheiros.
Perco a paciência facilmente e tenho vontade de bater em alguém todo o dia.
Portanto, não correspondo ao que é considerado normal numa mulher. Muita gente me acha piada exactamente por ser assim e não me estou a lembrar de ninguém que se tenha afastado por eu ser desta maneira. Uma coisa é certa - eu sempre fui assim. Nunca menti a ninguém em relação a isso e pus sempre tudo em pratos limpos. Eu não mudei. Não sou diferente da pessoa que era há 10 anos atrás. Não prometi nada que não cumprisse. Por isso fico lixada se me acusam de ser fria, insensível, e de não ter coração. Porque apesar de não me emocionar com filmes rascas sobre o que deveria ser o "amor", nem ficar tocada com romantiquices pirosas, a emoção chega até mim de variadas formas.
Emociono-me com a natureza.
Com a música.
Com actos de bondade e nobreza.
Com um bom livro.
Com um bom filme.
Com gestos de amizade.
Com o amor que foge aos padrões.
Com os animais.
Com a arte.
Não sou de ferro. Sou apenas uma mulher diferente, independente e orgulhosa.
Cada uma é como é, e perfeita na sua condição.
Feliz Dia da Mulher a todas nós.
Não gosto de receber flores. Afinal, elas vão morrer e só me lembram que tudo tem um fim.
Não gosto de receber bombons. Gosto de escolher a minha droga.
Não me emociono facilmente.
Não gosto de frases feitas.
Não sou dada a muitas demonstrações físicas de afecto.
Não gosto de filmes românticos.
Casar não é nem nunca foi um sonho.
Não quero ter filhos.
Não gosto de bebés e de crianças no geral. Tolero-as se estiverem caladas.
Nunca fiz e nunca hei-de fazer dietas, comer fruta, vegetais e essas merdas que as pessoas hoje em dia engolem.
A minha refeição favorita é bitoque com ovo a cavalo. A segunda são bifanas das rolotes em dias de jogo.
Gosto de jogar Playstation, de beber jolas e de ver porno.
Percebo de futebol.
Dou arrotos e peidos sem qualquer vergonha.
Digo palavrões a dar com o pau.
Gosto de levantar ferro no ginásio.
Gosto do obscuro, de filmes de terror, de sangue, de paranóias, da morte, do medo.
Gosto de música pesada e visto-me quase sempre de preto.
Não me maquilho, não uso saltos altos e é uma sorte se me pentear antes de sair de casa.
Por vezes gozo com os outros e sou mázinha.
A minha saída à noite ideal envolve moche e headbanging.
Odeio homens cavalheiros.
Perco a paciência facilmente e tenho vontade de bater em alguém todo o dia.
Portanto, não correspondo ao que é considerado normal numa mulher. Muita gente me acha piada exactamente por ser assim e não me estou a lembrar de ninguém que se tenha afastado por eu ser desta maneira. Uma coisa é certa - eu sempre fui assim. Nunca menti a ninguém em relação a isso e pus sempre tudo em pratos limpos. Eu não mudei. Não sou diferente da pessoa que era há 10 anos atrás. Não prometi nada que não cumprisse. Por isso fico lixada se me acusam de ser fria, insensível, e de não ter coração. Porque apesar de não me emocionar com filmes rascas sobre o que deveria ser o "amor", nem ficar tocada com romantiquices pirosas, a emoção chega até mim de variadas formas.
Emociono-me com a natureza.
Com a música.
Com actos de bondade e nobreza.
Com um bom livro.
Com um bom filme.
Com gestos de amizade.
Com o amor que foge aos padrões.
Com os animais.
Com a arte.
Não sou de ferro. Sou apenas uma mulher diferente, independente e orgulhosa.
Cada uma é como é, e perfeita na sua condição.
Feliz Dia da Mulher a todas nós.
Brad Pitt, claro, por continuar a ser lindo mesmo a comer pizza que nem um alarve durante a cerimónia dos Oscares 2014. Podia estar a babar queijo e com nódoas de tomate, e o seu sex appeal só rebentaria a escala do humanamente possível.
Uma palavra de apreço para os vencedores "verdadeiros", os quais apoiei assim que vi as fantásticas interpretações - Matthew McConaughey (Melhor Ator), Cate Blanchett (Melhor Atriz) e Jared Leto (Melhor Ator Secundário). Até para o ano, Oscares!
Uma palavra de apreço para os vencedores "verdadeiros", os quais apoiei assim que vi as fantásticas interpretações - Matthew McConaughey (Melhor Ator), Cate Blanchett (Melhor Atriz) e Jared Leto (Melhor Ator Secundário). Até para o ano, Oscares!