Esta será concerteza uma das últimas notÃcias do ano, e que me deixa profundamente triste e sem esperança.
Um rapaz de 14 anos que nunca se tinha sentido bem consigo próprio sem saber porquê, descobriu o que era a transexualidade. A partir daÃ, as respostas foram aparecendo e firmou-se a certeza de que era uma rapariga presa no corpo de um rapaz.
Falou com os pais sobre o que sentia e estes classificaram este episódio como "uma fase". A fase nunca passou e Leelah pediu aos pais ajuda para autorizarem a cirurgia que ia ajustar o seu corpo ao género a que já sentia pertencer desde tenra idade. Os pais recusaram, claro, e continuaram sempre a recusar e a negar a ideia de que o seu filho se sentia mulher.
Leelah suicidou-se. Não aguentou a espera até ser maior de idade para poder ser quem é. Sucumbiu à tristeza de não ser aceite por aqueles que lhe eram mais próximos. Antes de partir, deixou uma mensagem pedindo a todos os pais que nunca falassem com os seus filhos do mesmo modo que os dela falaram. porque só fizeram com que ela se odiasse a si própria. Preferiu morrer, oferecer a sua alma à luta pela aceitação da diferença.
Após a sua morte, os seus pais publicaram uma mensagem de agradecimento pelas palavras na morte do "filho", que havia sido mortalmente atropelado por camião. Tenham dó.
O meu desejo para 2015 é que cada um de nós olhe para dentro de si e ache um bocadinho mais de tolerância para com o outro. Tenho vergonha deste mundo. Vivam e deixem viver.
Um rapaz de 14 anos que nunca se tinha sentido bem consigo próprio sem saber porquê, descobriu o que era a transexualidade. A partir daÃ, as respostas foram aparecendo e firmou-se a certeza de que era uma rapariga presa no corpo de um rapaz.
Falou com os pais sobre o que sentia e estes classificaram este episódio como "uma fase". A fase nunca passou e Leelah pediu aos pais ajuda para autorizarem a cirurgia que ia ajustar o seu corpo ao género a que já sentia pertencer desde tenra idade. Os pais recusaram, claro, e continuaram sempre a recusar e a negar a ideia de que o seu filho se sentia mulher.
Leelah suicidou-se. Não aguentou a espera até ser maior de idade para poder ser quem é. Sucumbiu à tristeza de não ser aceite por aqueles que lhe eram mais próximos. Antes de partir, deixou uma mensagem pedindo a todos os pais que nunca falassem com os seus filhos do mesmo modo que os dela falaram. porque só fizeram com que ela se odiasse a si própria. Preferiu morrer, oferecer a sua alma à luta pela aceitação da diferença.
Após a sua morte, os seus pais publicaram uma mensagem de agradecimento pelas palavras na morte do "filho", que havia sido mortalmente atropelado por camião. Tenham dó.
O meu desejo para 2015 é que cada um de nós olhe para dentro de si e ache um bocadinho mais de tolerância para com o outro. Tenho vergonha deste mundo. Vivam e deixem viver.