A religião é o realmente maior negócio de todos. Agora anda aà o "ar abençoado" em lata. Por 3€ leva-se para casa uma latinha toda janota cheia de absolutamente nada. Parabéns à mente iluminada que se lembrou de vender isto, deve ter umas margens de lucro incrÃveis. Ao que sabemos, até pode ser ar de peido enlatado, mas que importa? Se é para inglês ver, e comprar, vale tudo. Ai Portugal, ai religião cega...
"Vamos marcar uma meeting e fazemos o brainstorming"
"Vou ter agora uma conference call mas depois passo-te o briefing"
"Isso é um minor issue... e nem temos budget para avançar"
"Esse gajo não tem know-how nem background... vamos falhar o deadline"
"A data do pitch ainda está to be definied"
"Esse não é o nosso target mas já te envio o report"
Frases como estas podem ser ouvidas a toda a hora e em todo o lado na empresa onde trabalho. A lÃngua inglesa toma conta das bocas de toda a gente, que assim se vão esquecendo da lÃngua de Camões. Compreendo que hajam expressões sem tradução, outras que expressam melhor o pretendido em inglês, mas a maior parte das vezes esta gente está apenas a armar ao pingarelho. Para parecerem bem, formados, letrados, integrados, inteligentes, in.
Vá, é a "lÃngua universal" mas não exageremos. Estes indivÃduos qualquer dia esquecem-se que temos orçamentos, problemas, apresentações, reuniões, conhecimentos, prazos, relatórios ou resumos na lÃngua portuguesa. And so on...
"Vou ter agora uma conference call mas depois passo-te o briefing"
"Isso é um minor issue... e nem temos budget para avançar"
"Esse gajo não tem know-how nem background... vamos falhar o deadline"
"A data do pitch ainda está to be definied"
"Esse não é o nosso target mas já te envio o report"
Frases como estas podem ser ouvidas a toda a hora e em todo o lado na empresa onde trabalho. A lÃngua inglesa toma conta das bocas de toda a gente, que assim se vão esquecendo da lÃngua de Camões. Compreendo que hajam expressões sem tradução, outras que expressam melhor o pretendido em inglês, mas a maior parte das vezes esta gente está apenas a armar ao pingarelho. Para parecerem bem, formados, letrados, integrados, inteligentes, in.
Vá, é a "lÃngua universal" mas não exageremos. Estes indivÃduos qualquer dia esquecem-se que temos orçamentos, problemas, apresentações, reuniões, conhecimentos, prazos, relatórios ou resumos na lÃngua portuguesa. And so on...
Há coisa de horas, estava na fila para pagar no Minipreço e abri a mochila do ginásio para tirar de lá o saco para as compras. No momento em que puxo o saco para fora, vêm agarradas as cuecas sujas que usei no ginásio. E bem... corri muito com elas hoje, por isso estavam empapadas em suor. As minhas cuecas do Batman foram parar direitinhas ao tapete rolante das compras com mais determinação do que aquela com que Bruce Wayne defende Gotham City.
Rapidamente peguei nelas para as voltar a colocar na mochila, ainda com o saco na mão, e quando a tirei saiu disparada uma peúga nojenta. Desta vez foi para o chão. Isto tudo enquanto comprava tampões. Foi portanto uma sessão bastante Ãntima.
Com as minhas incursões ao supermercado carregada com a mochila do ginásio, isto tinha de acontecer um dia... Resta-me deixar um agradecimento às pessoas que fingiram que não viram nada. Um obrigada ao operador de caixa, ao adolescente acabrunhado e à velhota que desviou o olhar para o expositor dos preservativos, corajosamente.
Rapidamente peguei nelas para as voltar a colocar na mochila, ainda com o saco na mão, e quando a tirei saiu disparada uma peúga nojenta. Desta vez foi para o chão. Isto tudo enquanto comprava tampões. Foi portanto uma sessão bastante Ãntima.
Com as minhas incursões ao supermercado carregada com a mochila do ginásio, isto tinha de acontecer um dia... Resta-me deixar um agradecimento às pessoas que fingiram que não viram nada. Um obrigada ao operador de caixa, ao adolescente acabrunhado e à velhota que desviou o olhar para o expositor dos preservativos, corajosamente.
Não acredito que o Correio da Manhã publicou esta notÃcia que diz, cito:
"Micro da CMTV custa 292 euros
Microfone é de conceituada marca.
O microfone sem fios que Ronaldo tirou das mãos do jornalista e arremessou para o fundo do lago de Lyon custa 292 euros. É da Sennheiser, uma conceituada marca do ramo. Quando tudo aconteceu, CR7 tinha ao lado Ricardo Regufe, amigo da estrela e representante da Nike."
Tenho tantas coisas a dizer sobre isto mas vou tentar conter-me em tópicos.
1. Obrigada pela informação, CM!
Toda a gente se estava a perguntar neste momento qual era o preço e a marca do malfadado microfone que foi parar ao lago. Obrigada pelo jornalismo de qualidade, mais uma vez!
2. Deixem de se fazer de vÃtimas
VÃtimas são os espectadores que caem nas malhas do vosso jornalismo de merda! Já publicaram mais "notÃcias" sobre o microfone do que sobre temas que realmente importam, mas fazer "jornalismo" à custa de eventos sem interesse público está-vos no sangue, certo? Esta é uma "notÃcia" baseada em nada, para ter cliques, likes, gerar mais conversa da tanga!
3. Deixem o Ronaldo, porra!
Não sou um dos acérrimos defensores do Ronaldo, mas até a mim isto me está a fazer impressão. Que perseguição ao homem! É reportagens sobre a famÃlia, pesquisa dos podres, exploração da sua infância e juventude, mentiras, invasão da privacidade, boatos, vale tudo para usar o seu nome em abono das audiências. Ele devia era ter mandado toda a CMTV para dentro de um lago de piranhas!
4. Mas quem raio quer saber do Ricardo?
Porque é que numa "notÃcia" sobre o preço e marca do microfone, aproveitaram para divulgar o nome do amigo do Ronaldo que ia ao seu lado? Merda de "jornalismo" sem carácter nem sentido, sempre a meter a travadinha onde podem!
Eu sei que o que a instituição CM quer é que se fale do assunto e estou a contribuir para isso, mas é impossÃvel ficar calado perante estes glutões de tragédias que promovem o jornalismo de retrete. Pois que se puxe o autoclismo e que vão todos para o esgoto onde pertencem.
"Micro da CMTV custa 292 euros
Microfone é de conceituada marca.
O microfone sem fios que Ronaldo tirou das mãos do jornalista e arremessou para o fundo do lago de Lyon custa 292 euros. É da Sennheiser, uma conceituada marca do ramo. Quando tudo aconteceu, CR7 tinha ao lado Ricardo Regufe, amigo da estrela e representante da Nike."
Tenho tantas coisas a dizer sobre isto mas vou tentar conter-me em tópicos.
1. Obrigada pela informação, CM!
Toda a gente se estava a perguntar neste momento qual era o preço e a marca do malfadado microfone que foi parar ao lago. Obrigada pelo jornalismo de qualidade, mais uma vez!
2. Deixem de se fazer de vÃtimas
VÃtimas são os espectadores que caem nas malhas do vosso jornalismo de merda! Já publicaram mais "notÃcias" sobre o microfone do que sobre temas que realmente importam, mas fazer "jornalismo" à custa de eventos sem interesse público está-vos no sangue, certo? Esta é uma "notÃcia" baseada em nada, para ter cliques, likes, gerar mais conversa da tanga!
3. Deixem o Ronaldo, porra!
Não sou um dos acérrimos defensores do Ronaldo, mas até a mim isto me está a fazer impressão. Que perseguição ao homem! É reportagens sobre a famÃlia, pesquisa dos podres, exploração da sua infância e juventude, mentiras, invasão da privacidade, boatos, vale tudo para usar o seu nome em abono das audiências. Ele devia era ter mandado toda a CMTV para dentro de um lago de piranhas!
4. Mas quem raio quer saber do Ricardo?
Porque é que numa "notÃcia" sobre o preço e marca do microfone, aproveitaram para divulgar o nome do amigo do Ronaldo que ia ao seu lado? Merda de "jornalismo" sem carácter nem sentido, sempre a meter a travadinha onde podem!
Eu sei que o que a instituição CM quer é que se fale do assunto e estou a contribuir para isso, mas é impossÃvel ficar calado perante estes glutões de tragédias que promovem o jornalismo de retrete. Pois que se puxe o autoclismo e que vão todos para o esgoto onde pertencem.
Num evento da empresa:
Colega: Olá!
Eu: Olá.
C: Sou a Sandra.
E: Prazer. És nova por cá?
C: Não... estou na empresa há alguns anos. Estou sentada do teu lado esquerdo.
E: Ah...
C: Estou do lado da janela. Mesmo ao lado do Bruno.
E: Não conheço.
C: Está mesmo ao teu lado.
E: Nunca vos vi.
C: Nunca ninguém repara em mim...
E: O problema não é teu. É meu. Não tenho muito interesse em pessoas e faço por ignorar que existem.
C: Mas porquê?
E: Não tenho interesse.
C: Mas podemos ter coisas em comum, não achas?
E: Não sei e não tenho interesse em saber.
C: Eu sei que estamos aqui para trabalhar e não para fazer amigos, mas podÃamos ser potenciais amigas!
E: Acho que não.
C: Porquê?
E: Basta olhar para ti. Não temos nada em comum.
C: Não podes julgar as pessoas pelo aspecto!
E: Posso julgar as pessoas pelo que eu quiser.
C: Diz lá o que aparento ser, então!
E: És o oposto de mim: optimista, alegre, borbulhante, simpática, conversadora, sociável, desejosa de fazer amigos e de se dar bem com toda a gente. Não aguento tanta alegria.
C: Porque és tão anti-social?
E: ... (suspiro profundo de enfado)
C: És estranha. Porque não nos dás uma oportunidade?
E: Porque estou farta de perguntas parvas. Isto já foi demasiada socialização por hoje.
C: ... (cara triste) Nunca conheci ninguém assim.
E: ...
No dia seguinte:
C: Olá! Vês? Estou sentada aqui ao teu lado! (a fazer adeus)
E: Ah, olá Sónia.
C: Sandra... (cara triste)
Sou um bicho do mato, que se lixe.
Colega: Olá!
Eu: Olá.
C: Sou a Sandra.
E: Prazer. És nova por cá?
C: Não... estou na empresa há alguns anos. Estou sentada do teu lado esquerdo.
E: Ah...
C: Estou do lado da janela. Mesmo ao lado do Bruno.
E: Não conheço.
C: Está mesmo ao teu lado.
E: Nunca vos vi.
C: Nunca ninguém repara em mim...
E: O problema não é teu. É meu. Não tenho muito interesse em pessoas e faço por ignorar que existem.
C: Mas porquê?
E: Não tenho interesse.
C: Mas podemos ter coisas em comum, não achas?
E: Não sei e não tenho interesse em saber.
C: Eu sei que estamos aqui para trabalhar e não para fazer amigos, mas podÃamos ser potenciais amigas!
E: Acho que não.
C: Porquê?
E: Basta olhar para ti. Não temos nada em comum.
C: Não podes julgar as pessoas pelo aspecto!
E: Posso julgar as pessoas pelo que eu quiser.
C: Diz lá o que aparento ser, então!
E: És o oposto de mim: optimista, alegre, borbulhante, simpática, conversadora, sociável, desejosa de fazer amigos e de se dar bem com toda a gente. Não aguento tanta alegria.
C: Porque és tão anti-social?
E: ... (suspiro profundo de enfado)
C: És estranha. Porque não nos dás uma oportunidade?
E: Porque estou farta de perguntas parvas. Isto já foi demasiada socialização por hoje.
C: ... (cara triste) Nunca conheci ninguém assim.
E: ...
No dia seguinte:
C: Olá! Vês? Estou sentada aqui ao teu lado! (a fazer adeus)
E: Ah, olá Sónia.
C: Sandra... (cara triste)
Sou um bicho do mato, que se lixe.
"Estou velha para isto", "já não tenho idade para aquilo", são expressões que por vezes me saem naturalmente em algumas situações, mas depois deparo-me com coisas como esta e vejo que não é bem assim. Esta mulher, Ernestine Shepherd, é uma heroÃna. É a bodybuilder mais velha do mundo (reconhecida pelo Guiness Book of World Records), com 80 anos. E antes que digam, "ah e tal mas deve ter começado muito cedo"... não. Começou a fazer exercÃcio aos 56.
Está numa forma invejável e mete muitas e muitas mulheres mais jovens a um canto, tanto no aspecto como na determinação e força de vontade. Quem me dera chegar à idade dela nesta forma. Levanta-se todos os dias às 2h30 da manhã, corre 130km por semana, mantém uma dieta muito controlada e tem uma força de vontade de uma deusa inquebrável.
Depois da morte da irmã, Ernestine entrou em depressão, tinha ataques de pânico e ansiedade. A vida era triste e mal saÃa da cama. O exercÃcio tirou-a desse estado e fez dela a mulher forte de corpo e mente que é hoje. Como podem ver pelo vÃdeo, é também fonte de inspiração para muitas mulheres mais velhas que já não acreditavam que podiam ficar em forma e superar a adversidade. Quem me dera poder transmitir esta força e a certeza de que são capazes à s mulheres da minha famÃlia que practicamente já deitaram a toalha ao chão.
Que mulher, que exemplo.
Está numa forma invejável e mete muitas e muitas mulheres mais jovens a um canto, tanto no aspecto como na determinação e força de vontade. Quem me dera chegar à idade dela nesta forma. Levanta-se todos os dias às 2h30 da manhã, corre 130km por semana, mantém uma dieta muito controlada e tem uma força de vontade de uma deusa inquebrável.
Depois da morte da irmã, Ernestine entrou em depressão, tinha ataques de pânico e ansiedade. A vida era triste e mal saÃa da cama. O exercÃcio tirou-a desse estado e fez dela a mulher forte de corpo e mente que é hoje. Como podem ver pelo vÃdeo, é também fonte de inspiração para muitas mulheres mais velhas que já não acreditavam que podiam ficar em forma e superar a adversidade. Quem me dera poder transmitir esta força e a certeza de que são capazes à s mulheres da minha famÃlia que practicamente já deitaram a toalha ao chão.
Que mulher, que exemplo.
A Argentina foi apurada para as meias-finais da Copa América e a foto em baixo foi tirada imediatamente a seguir, no balneário, por Marcos Rojo (que já passou pelo Sporting).
Fico triste a olhar para ela. Eu já sabia que somos completamente dependentes dos nossos equipamentos, mas isto é demais. Não esperava champanhe, afinal não ganharam nada (ainda), mas a passagem à s meias-finais de uma das mais importantes competições de futebol no mundo merecia pelo menos sorrisos, abraços, convÃvio, festejos, pulos de alegria, quem sabe alguma música. Até aceitaria selfies e tudo, sempre pedem alguma interacção. Irem sentar-se a olhar para os telemóveis é que não é aceitável. Qualquer dia entram em campo com eles.
Messi e os colegas de equipa são apenas um exemplo mediático que é o retrato triste do mundo de hoje. A 'vida' na internet está a sobrepor-se à quela que devÃamos estar a viver. E com exemplos destes, a juventude só pode estar perdida.
Fico triste a olhar para ela. Eu já sabia que somos completamente dependentes dos nossos equipamentos, mas isto é demais. Não esperava champanhe, afinal não ganharam nada (ainda), mas a passagem à s meias-finais de uma das mais importantes competições de futebol no mundo merecia pelo menos sorrisos, abraços, convÃvio, festejos, pulos de alegria, quem sabe alguma música. Até aceitaria selfies e tudo, sempre pedem alguma interacção. Irem sentar-se a olhar para os telemóveis é que não é aceitável. Qualquer dia entram em campo com eles.
Messi e os colegas de equipa são apenas um exemplo mediático que é o retrato triste do mundo de hoje. A 'vida' na internet está a sobrepor-se à quela que devÃamos estar a viver. E com exemplos destes, a juventude só pode estar perdida.
Já moram em mim mais duas homenagens estampadas na pele. A primeira recorda os Type O Negative, em especial o falecido vocalista e baixista Peter Steele. É uma das bandas que na adolescência me despertou para sons mais pesados e o Peter é um mito eterno. Uma das figuras mais enigmáticas de sempre na música, que chamava a atenção pelos seus dotes vocais graves e profundos, semblante carregado, enorme estatura e aparência vampiresca. Tinha uma aura negra à sua volta que incluÃa um extremo sentido de humor auto-depreciativo. Morreu demasiado cedo com um aneurisma na aorta aos 48 anos.
O facto de ser uma rosa simboliza o meu álbum preferido da banda, October Rust, cuja capa é composta por espinhos de rosa. É preta porque... bem, é óbvio. Tem um terço com uma cruz invertida que se está a desfazer em pó por causa da música Christian Woman e por Peter ser tratado como vampiro. Tem o "#1" em homenagem à minha música preferida da banda, Black No. 1.
Não preciso dizer a quem remete a segunda. Uma pequena homenagem a um homem único que influenciou o mundo de uma forma incontornável. Bowie será sempre o meu homem-artista preferido, o camaleão, o alienÃgena, o homem das mil caras, perpetuador da arte e ditador de tendências. Adoro-o. É o meu alien preferido, e num registo mais cómico, cá está ele.
Homenagens to be continued!
Tatuagens por Diogo Andrade, da Queen of Hearts.
O facto de ser uma rosa simboliza o meu álbum preferido da banda, October Rust, cuja capa é composta por espinhos de rosa. É preta porque... bem, é óbvio. Tem um terço com uma cruz invertida que se está a desfazer em pó por causa da música Christian Woman e por Peter ser tratado como vampiro. Tem o "#1" em homenagem à minha música preferida da banda, Black No. 1.
Não preciso dizer a quem remete a segunda. Uma pequena homenagem a um homem único que influenciou o mundo de uma forma incontornável. Bowie será sempre o meu homem-artista preferido, o camaleão, o alienÃgena, o homem das mil caras, perpetuador da arte e ditador de tendências. Adoro-o. É o meu alien preferido, e num registo mais cómico, cá está ele.
Homenagens to be continued!
Tatuagens por Diogo Andrade, da Queen of Hearts.
As redes sociais deram origem a uma nova profissão, pouco honrada, que é ser comentador de sofá. Por trás de um ecrã de um computador ou de um telemóvel há umas certas pessoas que andam de peito feito cheias de coragem para pôr e dispor de tudo e mais alguma coisa. Eles não apoiam nada e têm a difÃcil missão de discordar de absolutamente tudo. Engraçado, onde é que esta gente andava antes das redes sociais? Porque não andavam em manifestações, nem a fazer reclamações ou a fazer cumprir a lei, ou em blogues... SaÃram todos de debaixo de uma pedra bastante frustrados com a vida, a disparar para todo o lado.
Estava ontem a ver uma notÃcia sobre a proposta do PAN de colocar opções vegetarianas nas cantinas (o que é óptimo, e é uma opção, não uma imposição) e vários comentadores de sofá se levantaram contra a mesma. "Os meus filhos não são vacas para andar a comer erva", "olha os polÃticos armados em nutricionistas" e mesmo insultos demasiado impróprios até para mim foram proferidos. Por causa de uma opção saudável. Santa ignorância.
Quando é anunciado um concerto em Lisboa, o pessoal do Porto queixa-se que é excluÃdo. Quando é marcado um concerto no Porto, o pessoal de Lisboa diz que estas coisas deviam ser sempre na capital, que é mais acessÃvel a todos. Quando é anunciada uma medida que tira aos ricos para ajudar os desfavorecidos, o Estado é ingrato e ladrão. Quando se acabam com os canis de abate, está mal, porque primeiro se devia dar atenção à s pessoas. Quando se tiram os feriados, estão a tirar a alegria e o descanso ao povo. Quando são repostos, é porque o Costa é calão e não gosta de trabalhar. Quando um humorista faz humor, é acusado de ser uma porção de coisas nada abonatórias. Quando há um atentado horrÃvel numa discoteca gay, os comentadores de sofá manifestam alegria por existirem "menos pedófilos" por aÃ. Quando se andam a capturar animais de rua para os esterilizar e devolver à s colónias controladas, tá mal porque é errado os animais serem devolvidos à rua. Mas quando é para partilhar ou passar a palavra para promover uma adopção assobiam e passam para o outro lado da rua.
As redes sociais, especialmente o Facebook, são uma doença, um vÃrus que espalha estupidez e desinformação. Os comentadores de sofá, essas pessoas de merda que até criticam o ar que respiram, são bactérias nocivas e podÃamos muito bem passar sem eles. Transportam negativismo, são transmissores da "má onda" e devem ter uma vida frustrante onde até um raio de sol num dia de chuva é mau. E a melhor parte é que são especialistas em criticar, mas agir, tá quieto. Apontar o dedo, achar males e encontrar buracos é a sua especialidade. Não esperem deles que resolvam alguma coisa.
Devem passar a vida a fazer refresh no Facebook para ver qual é o próximo alvo a criticar. Até suam as estopinhas para achar os melhores assuntos para ser do contra. Arranjem a porra de uma vida!
Estava ontem a ver uma notÃcia sobre a proposta do PAN de colocar opções vegetarianas nas cantinas (o que é óptimo, e é uma opção, não uma imposição) e vários comentadores de sofá se levantaram contra a mesma. "Os meus filhos não são vacas para andar a comer erva", "olha os polÃticos armados em nutricionistas" e mesmo insultos demasiado impróprios até para mim foram proferidos. Por causa de uma opção saudável. Santa ignorância.
Quando é anunciado um concerto em Lisboa, o pessoal do Porto queixa-se que é excluÃdo. Quando é marcado um concerto no Porto, o pessoal de Lisboa diz que estas coisas deviam ser sempre na capital, que é mais acessÃvel a todos. Quando é anunciada uma medida que tira aos ricos para ajudar os desfavorecidos, o Estado é ingrato e ladrão. Quando se acabam com os canis de abate, está mal, porque primeiro se devia dar atenção à s pessoas. Quando se tiram os feriados, estão a tirar a alegria e o descanso ao povo. Quando são repostos, é porque o Costa é calão e não gosta de trabalhar. Quando um humorista faz humor, é acusado de ser uma porção de coisas nada abonatórias. Quando há um atentado horrÃvel numa discoteca gay, os comentadores de sofá manifestam alegria por existirem "menos pedófilos" por aÃ. Quando se andam a capturar animais de rua para os esterilizar e devolver à s colónias controladas, tá mal porque é errado os animais serem devolvidos à rua. Mas quando é para partilhar ou passar a palavra para promover uma adopção assobiam e passam para o outro lado da rua.
As redes sociais, especialmente o Facebook, são uma doença, um vÃrus que espalha estupidez e desinformação. Os comentadores de sofá, essas pessoas de merda que até criticam o ar que respiram, são bactérias nocivas e podÃamos muito bem passar sem eles. Transportam negativismo, são transmissores da "má onda" e devem ter uma vida frustrante onde até um raio de sol num dia de chuva é mau. E a melhor parte é que são especialistas em criticar, mas agir, tá quieto. Apontar o dedo, achar males e encontrar buracos é a sua especialidade. Não esperem deles que resolvam alguma coisa.
Devem passar a vida a fazer refresh no Facebook para ver qual é o próximo alvo a criticar. Até suam as estopinhas para achar os melhores assuntos para ser do contra. Arranjem a porra de uma vida!
Este filme espanhol de 2014 valeria a pena só para ver a interpretação exemplar de Macarena Gómez no papel de Montse, uma mulher com agorafobia. Neste filme passado nos anos 50, ela tem ataques de pânico só com a ideia de pôr um pé fora de casa e depende da irmã mais nova para tudo. Com a irmã a completar 18 anos, Montse começa a ficar paranóica com a ideia desta sair de casa definitivamente e deixá-la sozinha. Momentos de pura loucura sucedem-se e a irmã deixa de tolerar, cada vez mais, os acessos completamente erráticos de Montse.
Tudo muda, para pior, quando um vizinho cai nas escadas do prédio e Montse decide auxiliá-lo. Dá azo a uma fantasia que só existe na cabeça dela, e trata-lhe da saúde ao estilo de "Misery". Existem muitos momentos de pura tensão e suspense, mas o maior destaque vai concerteza para o papel de Macarena Gómez, irrepreensÃvel. No seu rosto e nos seus gestos contidos e nervosos está todo o cerne da pelÃcula, assim como no seu tom de voz, no que dizem os seus olhos, enfim, toda ela respira este papel que se situa algures entre o medo e a loucura. Fiquei fã.
O fim é surpreendente e faz-nos ver as coisas inteiramente de outro prisma.
Um dos melhores filmes dos nuestros hermanos que já vi.
Tudo muda, para pior, quando um vizinho cai nas escadas do prédio e Montse decide auxiliá-lo. Dá azo a uma fantasia que só existe na cabeça dela, e trata-lhe da saúde ao estilo de "Misery". Existem muitos momentos de pura tensão e suspense, mas o maior destaque vai concerteza para o papel de Macarena Gómez, irrepreensÃvel. No seu rosto e nos seus gestos contidos e nervosos está todo o cerne da pelÃcula, assim como no seu tom de voz, no que dizem os seus olhos, enfim, toda ela respira este papel que se situa algures entre o medo e a loucura. Fiquei fã.
O fim é surpreendente e faz-nos ver as coisas inteiramente de outro prisma.
Um dos melhores filmes dos nuestros hermanos que já vi.
E há-de ganhar sempre, porque uma única pessoa má pode deixar atrás de si um rasto de destruição e sangue como aconteceu em Orlando. 50 mortos e mais de 50 feridos foram resultado de uma mente tão pequena e odiosa que teve de levar vidas consigo para alcançar a paz. Se agiu ou não sozinho pouco importa. Importa é que esta pessoa não aguentou ver dois homens a beijarem-se e aquilo fervilhou dentro dele até culminar numa porcaria de ataque que deixou o mundo de luto, novamente.
Odiarmos alguém por ser diferente não faz sentido, e é perigoso. Cada pessoa tem de tomar consciência que não ditou as regras do mundo, que este vive e continua a rodar albergando gentes de todas as religiões, etnias, sexualidades, género, idade, e tudo o que nos separe. Somos diferentes. Ponto. É assim tão difÃcil aceitar? É assim tão difÃcil ver que ninguém é dono da razão? Que diversidade é riqueza? Que aceitação é uma prova de amor? Merda de mundo.
Odiarmos alguém por ser diferente não faz sentido, e é perigoso. Cada pessoa tem de tomar consciência que não ditou as regras do mundo, que este vive e continua a rodar albergando gentes de todas as religiões, etnias, sexualidades, género, idade, e tudo o que nos separe. Somos diferentes. Ponto. É assim tão difÃcil aceitar? É assim tão difÃcil ver que ninguém é dono da razão? Que diversidade é riqueza? Que aceitação é uma prova de amor? Merda de mundo.
Faz lembrar o hino, mas em vez de "nação valente e imortal", neste momento é mais "doente e imoral". E hipócrita. E porca.
O casal de meia-idade que fez sexo em Paredes de Coura, durante o dia e à descarada aos olhos de todos os que passavam deve ter algum tipo de deficiência mental. Assim o espero. Porque gostarem do deboche e de fazer sexo em público é aceitável, e ninguém tem nada a ver com isso a não ser quem se depare com o sucedido. Fetiches são fetiches. Mas fazerem-no com a filha ao lado já roça o 'atrasadismo' mental. Se não for isso, são apenas uns filhos da puta, e prefiro o primeiro cenário.
Não há justificação para estarem a foder com a filha ao lado, enquanto esta está ali deitada a comer como se nada fosse. Aliás, a descontracção da miúda só mostra que não foi a primeira vez que isto sucedeu. Não há desculpa para tirarem a inocência de uma criança desta maneira. Não é com a visão dos pais a foder que ela deve crescer. Não é o vÃdeo da mãe a olhar deleitada com ar lascivo para a câmara enquanto cavalga o pai que deve ver quando for à internet. Não está certo, em lado nenhum do mundo.
A única coisa boa de isto ter acontecido é que o casal vai ser investigado. Gostava de ter visto alguém das pessoas que por ali passavam a tirar a miúda dali. Isso é que era. Por agora, era bom que este paÃs se preocupasse mais com os maus exemplos que influenciam negativamente a vida de muita gente, em vez de meterem o bedelho na vida privada dos outros que não prejudicam ninguém. Porque há quem, por exemplo, apenas se ria com este exemplo de depravação imoral, e aponte o dedo aos homossexuais como se de criminosos ou doentes se tratassem.
O casal de meia-idade que fez sexo em Paredes de Coura, durante o dia e à descarada aos olhos de todos os que passavam deve ter algum tipo de deficiência mental. Assim o espero. Porque gostarem do deboche e de fazer sexo em público é aceitável, e ninguém tem nada a ver com isso a não ser quem se depare com o sucedido. Fetiches são fetiches. Mas fazerem-no com a filha ao lado já roça o 'atrasadismo' mental. Se não for isso, são apenas uns filhos da puta, e prefiro o primeiro cenário.
Não há justificação para estarem a foder com a filha ao lado, enquanto esta está ali deitada a comer como se nada fosse. Aliás, a descontracção da miúda só mostra que não foi a primeira vez que isto sucedeu. Não há desculpa para tirarem a inocência de uma criança desta maneira. Não é com a visão dos pais a foder que ela deve crescer. Não é o vÃdeo da mãe a olhar deleitada com ar lascivo para a câmara enquanto cavalga o pai que deve ver quando for à internet. Não está certo, em lado nenhum do mundo.
A única coisa boa de isto ter acontecido é que o casal vai ser investigado. Gostava de ter visto alguém das pessoas que por ali passavam a tirar a miúda dali. Isso é que era. Por agora, era bom que este paÃs se preocupasse mais com os maus exemplos que influenciam negativamente a vida de muita gente, em vez de meterem o bedelho na vida privada dos outros que não prejudicam ninguém. Porque há quem, por exemplo, apenas se ria com este exemplo de depravação imoral, e aponte o dedo aos homossexuais como se de criminosos ou doentes se tratassem.
Já devem ter lido e ouvido sobre a decisão de Alicia Keys em não usar mais maquilhagem. O que não tinha lido ainda era a carta aberta que a artista escreveu a justificar a opção, disponÃvel aqui.
Nela, Alicia conta a pressão que é ter de estar sempre no seu melhor e como viveu obcecada por parecer bem em cada momento da sua vida desde que é famosa. Não conseguia sair à rua sem se esconder por trás de um véu de maquilhagem, não fosse algum fã pedir uma foto e colocá-la online. Tornou-se insegura e isso manifestava-se em várias áreas da sua vida, inclusive na sua saúde fÃsica e mental. Foi através de uma sessão fotográfica espontânea, que surgiu do nada quando saÃa do ginásio com roupa práctica e sem maquilhagem, e através da meditação, que se libertou. Tomou consciência do que realmente importava, libertou-se das amarras e sentiu-se como não se sentia há anos. Ao ter sido fotografada como ela é soube finalmente o que lhe fazia falta. Ser ela própria. Decidiu ser sempre natural, e escreveu esta carta que, mais do que uma justificação, espera servir de inspiração.
Apoio a naturalidade, sempre. Não uso maquilhagem e é uma liberdade imensa, para tudo. Não começo o meu dia com imenso tempo perdido na casa de banho a borrar a cara. No ginásio, não perco mais tempo a tirar e a pôr maquilhagem do que a fazer exercÃcio, como quase todas as gajas por lá. Posso suar à vontade e esfregar os olhos quando tenho sono sem borrar a cara. Posso rir até chorar sem medos. Não tenho de me preocupar quando os cães me lambem a cara.
Simplesmente estou-me a borrifar para o que os outros pensam. Sim, tenho olheiras, às vezes manchas, nódoas negras novas quase todos os dias, e então? Sou eu. Essas coisas todas contam histórias de quem sou. Tapá-las é tapar-me.
Louvo a atitude da Alicia porque é conhecida em todo o lado, está constantemente sujeita ao escrutÃnio de toda a gente e o mundo do entretenimento é bem lixado. Vénias para ela. Pode ser que influencie algumas mentalidades, especialmente das pitas que já não saem à rua sem quilos de maquilhagem. Moças, isso estraga-vos a pele, e garanto-vos que os rapazes não gostam de acordar com uma gaja ao lado completamente diferente da que se deitaram na noite anterior...
Quanto à Alicia, está mais jovem, bonita, jovial, e visivelmente mais feliz. Nunca tenham medo de mostrar quem são realmente, não há nada mais libertador.
Nela, Alicia conta a pressão que é ter de estar sempre no seu melhor e como viveu obcecada por parecer bem em cada momento da sua vida desde que é famosa. Não conseguia sair à rua sem se esconder por trás de um véu de maquilhagem, não fosse algum fã pedir uma foto e colocá-la online. Tornou-se insegura e isso manifestava-se em várias áreas da sua vida, inclusive na sua saúde fÃsica e mental. Foi através de uma sessão fotográfica espontânea, que surgiu do nada quando saÃa do ginásio com roupa práctica e sem maquilhagem, e através da meditação, que se libertou. Tomou consciência do que realmente importava, libertou-se das amarras e sentiu-se como não se sentia há anos. Ao ter sido fotografada como ela é soube finalmente o que lhe fazia falta. Ser ela própria. Decidiu ser sempre natural, e escreveu esta carta que, mais do que uma justificação, espera servir de inspiração.
Apoio a naturalidade, sempre. Não uso maquilhagem e é uma liberdade imensa, para tudo. Não começo o meu dia com imenso tempo perdido na casa de banho a borrar a cara. No ginásio, não perco mais tempo a tirar e a pôr maquilhagem do que a fazer exercÃcio, como quase todas as gajas por lá. Posso suar à vontade e esfregar os olhos quando tenho sono sem borrar a cara. Posso rir até chorar sem medos. Não tenho de me preocupar quando os cães me lambem a cara.
Simplesmente estou-me a borrifar para o que os outros pensam. Sim, tenho olheiras, às vezes manchas, nódoas negras novas quase todos os dias, e então? Sou eu. Essas coisas todas contam histórias de quem sou. Tapá-las é tapar-me.
Louvo a atitude da Alicia porque é conhecida em todo o lado, está constantemente sujeita ao escrutÃnio de toda a gente e o mundo do entretenimento é bem lixado. Vénias para ela. Pode ser que influencie algumas mentalidades, especialmente das pitas que já não saem à rua sem quilos de maquilhagem. Moças, isso estraga-vos a pele, e garanto-vos que os rapazes não gostam de acordar com uma gaja ao lado completamente diferente da que se deitaram na noite anterior...
Quanto à Alicia, está mais jovem, bonita, jovial, e visivelmente mais feliz. Nunca tenham medo de mostrar quem são realmente, não há nada mais libertador.
Nasceu Deborah Anne Dyer mas é como Skin, vocalista dos Skunk Anansie, que é conhecida. Tem uma voz única e inconfundÃvel e é uma mulher linda, elegante, poderosa, cheia de força e garra, e também de estilo, sempre a lançar tendências e numa forma invejável quase aos 50 anos. Seguida como exemplo para toda uma geração de mulheres.
Conheci-a nos primórdios da banda quando o som era mais rockeiro e abanei muitas vezes o capacete ao som dos malhões do álbum Post Orgasmic Chill. E claro, o meu som favorito era o Charlie Big Potato, essa música mega potente, super bem feita e a marca de uma geração.
Não ouço as músicas mais recentes - são demasiado pop para o meu gosto, assim como o seu trabalho a solo - mas há que admitir que a inglesa Skin é uma das mulheres cuja voz vai ficar para a história (com aqueles agudos roucos a atingir os pÃncaros) e é conhecida pelo mundo inteiro. E, melhor do que tudo, tem uma voz que suporto. Quando estou bem disposta.
Conheci-a nos primórdios da banda quando o som era mais rockeiro e abanei muitas vezes o capacete ao som dos malhões do álbum Post Orgasmic Chill. E claro, o meu som favorito era o Charlie Big Potato, essa música mega potente, super bem feita e a marca de uma geração.
Não ouço as músicas mais recentes - são demasiado pop para o meu gosto, assim como o seu trabalho a solo - mas há que admitir que a inglesa Skin é uma das mulheres cuja voz vai ficar para a história (com aqueles agudos roucos a atingir os pÃncaros) e é conhecida pelo mundo inteiro. E, melhor do que tudo, tem uma voz que suporto. Quando estou bem disposta.
É oficial - estou velha. Hoje, pela primeira vez, trataram-me por "minha senhora". Já me tinham chamado de "senhora" e tratado por você, mas este "desculpe, minha senhora" que levei no comboio foi uma estreia.
E pumba, de repente senti-me com mais 10 anos. E isto mesmo estando vestida com leggings, all-stars, tshirt velha e mochila ao ombro, armada em colegial. A roupa já não engana ninguém... E ainda por cima a autora do impropério não era uma pita, devia ter menos uns 5 anos que eu. E pronto, aos 30 sou uma "minha senhora". Mas pelo menos sou uma cota bué fixe, e aos 40, com o sol, a poluição, e o meu estilo de vida, vai ser assim o meu aspecto:
E pumba, de repente senti-me com mais 10 anos. E isto mesmo estando vestida com leggings, all-stars, tshirt velha e mochila ao ombro, armada em colegial. A roupa já não engana ninguém... E ainda por cima a autora do impropério não era uma pita, devia ter menos uns 5 anos que eu. E pronto, aos 30 sou uma "minha senhora". Mas pelo menos sou uma cota bué fixe, e aos 40, com o sol, a poluição, e o meu estilo de vida, vai ser assim o meu aspecto: