Palavras do Abismo


Já passaram vários dias desde o lançamento da campanha e provavelmente já toda a gente viu, mas há que enaltecer e parabenizar a Comunicação do Benfica, mesmo com atraso, na campanha do clube cujo mote é "Seja a família como for, o importante é haver amor".

No vídeo, vemos várias famílias - pais e filhos, casais sem filhos, famílias com mãe e mãe, ou pai e pai, com avós, padrastos e madrastas, famílias grandes, pequenas, interaciais - mostrando o que devia ser óbvio para todos - cada família é válida e é única.

Num mundo em constante luta contra a discriminação, é bom ver um clube grande e com expressão mundial a fazer este tipo de campanha, que chegue a milhares de pessoas, e que expresse os valores de vários tipos de igualdade. Deixa-me um fiozinho de orgulho, uma réstia de esperança.

É claro que este tipo de comunicação arranca sempre diarreia mental de alguém, e vi comentários do género "ainda bem que não sou deste clube de panascas", e coisas piores, mas que fazer? Há atrasados mentais em todo o lado, especialmente nas redes sociais, escondidos atrás de um ecrã, masturbadores que ficam com pau com a sua própria graça e perspicácia.

Que não nos deixemos de lembrar desta mensagem. Somos todos diferentes - temos o direito à diferença - e não nos podemos deixar atingir pelas larvas da sociedade que se alimentam do desprazer alheio. Que cada um viva a vida à sua maneira e que respeite o próximo - só isto bastaria para o mundo fosse altamente.

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O PAN é um partido pequeno mas com os maiores e mais sinceros valores. É por eles que faço questão de ir votar. Os resultados alcançados nestas autárquicas são simplesmente históricos. Das 32 candidaturas, foram eleitos representantes em 78% dos municípios. Os que não chegaram lá foi mesmo por pouco.

Fico tocada por isto. Acredito mesmo que não há evolução se não respeitarmos o nosso planeta e os seres que o habitam, sejam animais ou humanos. É o partido do respeito, da empatia e da igualdade. E é muito mais do que aquilo que possa à primeira vista parecer aos mais cépticos - convido-os a dar uma espreitadela a um qualquer programa (fica o de Lisboa). As ideias são muito boas e abrangem diversas áreas importantes, da saúde, ao ambiente, energia, passando claro pelo bem-estar animal.

Fiquei especialmente feliz por ver que em municípios que ainda promovem tourada, a população ter dado o passo à frente e ter votado para eleger um representante com uma posição claramente contra tal barbaridade - mostra a vontade de mudar as ditas "tradições" que consomem dinheiros públicos que os autarcas dizem agradar a toda a população!

Sinto um bocadinho de alento. Sinto que as pessoas estão a começar a importar-se com mais do que com elas próprias. Sinto que querem dar voz a quem não tem - o verdadeiro sentido do PAN. Portanto, por hoje, faith in humanity restored.




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Não nos estamos hoje só a despedir de um dos melhores presidentes que a América já viu, de uma das mais carismáticas primeiras damas, de um casal terra-a-terra, de uma família humana, próxima, carinhosa, verdadeira, sem manias, como dificilmente veremos novamente à frente de uma nação. Não é só esse adeus que custa. As mascotes caninas fofas também vão abandonar os jardins da Casa Branca, e ainda por cima, Cães de Água portugueses que nos devem orgulhar.

E como o Trump não pretende ter animais (há mais de 150 anos que isso não acontecia na Casa Branca), a Sunny e o Bo devem ser os últimos a usufruir daquele espaço todo nos próximos anos. Tendo em conta as tradições familiares dos Trump, se calhar até é melhor assim, não fossem cair na tentação de lhes espetar uns tiros de caçadeira, para o jantar.

Ficam algumas fotos dos fofões, para mais tarde recordar. Adeus a todos, foi muito, muito bom, enquanto durou.

 




























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O meu supremo mestre do terror, coisa mai linda desta vida, mente macabra cá das minhas, membro do parlamento da morte e do pânico, rei das trevas, dos zombies e dos mutantes, líder dos objectos possuídos e da tortura física e psicológica, promotor do suspense e de grandes sagas, presidente dos palhaços macabros, assustador de crianças, velhotes e mentes sensíveis, faz anos hoje!

PARABÉNS STEPHEN KING, TÁS CÁ DENTRO!
Tu não me morras tão cedo sem escrever pelo menos mais 3445 bestsellers, tás a ouvir?




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A Joana e o Bruno são voluntários do núcleo do Porto da Animais de Rua. Passaram por um prédio devoluto e repararam numa gaivota à janela. No dia seguinte estava lá outra vez e perceberam que não conseguia sair de lá. Falaram com vizinhos, que confirmaram que a gaivota estava lá há três dias mas não sabiam o que fazer.

Os voluntários mexeram-se e rodearam o prédio para ver se havia entradas. Como não havia, falaram com a polícia que conseguiu o contacto da dona do prédio, que disse que passava por lá mas não apareceu. Um dos agentes foi falar com os trabalhadores de uma obra nas imediações e estes puseram à disposição uma grua. A PSP parou o trânsito para que pudessem operar a grua e conseguiram entrar pela janela do primeiro andar. Finalmente chegados ao animal, cobriram a gaivota com uma toalha e trouxeram-na para a rua.

Tudo foi testemunhado por várias pessoas que emocionadas e a aplaudir viram a gaivota beber água durante 10 minutos e a comer. Aos poucos, recuperou as forças e por fim voou rumo à liberdade. Não teria sobrevivido mais um dia.

Acções como estas dão-me esperança na humanidade. Todos os dias há histórias de maus tratos, abandonos e outros crimes praticados contra animais e histórias como estas enchem-me o coração. Muitos (a maioria) vão dizer que "é só uma gaivota", mas para mim, para a Joana e para o Bruno, para os agentes, para os trabalhadores da obra e para os que assistiram e deram força, era uma vida. E uma vida merece respeito, atenção e cuidado. Ainda mais me emociona o espírito de entreajuda e a colaboração de toda a gente em prol daquele ser que só soube pedir ajuda com o olhar. A compaixão imperou e impediu a morte lenta de um animal inocente.

Obrigado Joana e Bruno por não desistirem, obrigado aos agentes que se preocuparam, obrigado aos trabalhadores que ajudaram. Vocês são heróis. Obrigado pelo final feliz, tão raro nos dias de hoje.


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"Ah e tal, é necessária proteína animal para a manutenção e crescimento muscular..." - diz quem não percebe nada disto, ou quem simplesmente só está bem a maldizer as opções dos outros sem se informar convenientemente. Como em todos os tipos de dietas, o que é preciso é escolher os alimentos adequadamente e aconselhar-se junto de quem sabe (médicos, nutricionistas, atletas...) para progredir e ter saúde.

Ora aqui este amigo das fotos em baixo é o Kendrick Farris, halterofilista americano de 30 anos presente nos Jogos Olímpicos (o único halterofilista homem dos Estados Unidos presente nesta edição), e sim, é vegan. Aqueles músculos não se devem a comer frango. Pelos vistos, Kendrick apaixonou-se por outros alimentos ricos em proteína, como feijão preto, que insere em quase todas as refeições. E desde que se tornou vegan, até subiu uma categoria de peso e detém o recorde americano de levantamento de peso, ganho no apuramento para o Rio 2016. Eu diria que ele consegue "puxar carroça".

Eu não sou vegan (assim o aspiro, mas por enquanto "só" excluí a carne da minha vida) mas mesmo assim lido diariamente com bocas e comentários estúpidos. O que é engraçado, porque depois perguntam-me como consegui eliminar a gordura corporal tão rapidamente enquanto me lançam mau olhado.

Obrigado Kendrick, e a todos os outros atletas vegan e vegetarianos, que ajudam a desmistificar algumas mentiras impostas pelos interesses económicos; e por proteger o meio ambiente e os animais, todos os dias. Mais sobre a sua história aqui.




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Ontem, na margem sul, quando acordei, olhei lá para fora e o céu estava cinzento. Atravessei o Tejo para ir trabalhar e o cenário manteve-se: tudo cinzento, enevoado, um cheiro a queimado no ar. Cristo Rei pouco iluminado devido ao sol tapado e de braços abertos como numa súplica para que o suplício acabe. Mas não. Todos os anos é isto. Todos os verões, uma luta contra o inferno.

Milhares de bombeiros estão a lutar dias a fio para salvar o que é de todos nós. A natureza chora e pouca luta pode dar perante o poder consumidor do fogo. Milhares de animais morrem e perdem a sua casa. Famílias ficam desalojadas e perdidas em tentativas loucas de salvar as suas vidas, as dos seus vizinhos, as propriedades, e tudo o que levaram uma vida a conquistar. Tudo se vai, num segundo.

Porque há pessoas de merda que acham divertido atear fogo. Porque há gente porca e imbecil que não percebe (ou estão-se a cagar) que quando deitam uma garrafa vazia para o mato é meio caminho andado para tudo arder. Porque este calor do inferno não vai embora. Porque o aquecimento global é uma realidade. Porque não dedicamos recursos suficientes à limpeza das matas, nem à consciencialização, educação, ou à punição dos responsáveis. E no meio disto tudo, os heróis de sempre, sempre os mesmos, os incansáveis bombeiros que dão a vida, suor, lágrimas, pele, a fome e a sede por todos nós. Obrigada.

Custa-me ver o país assim, assomam-se-me lágrimas de desgosto e empatia.

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Gosto de mostrar boas acções pelo mundo fora e Imam Mustafa Efe merece pelo menos um agradecimento sentido. Todos os dias ele abre as portas da sua mesquita, na Turquia, não só aos homens, mas também aos gatos que, especialmente nos dias frios, andam por lá como se fosse a sua casa. Enquanto os homens rezam, os gatos andam por lá, observam, são acarinhados e estão seguros.

Uma gata que recentemente teve filhotes até se sentiu segura o suficiente para os trazer um a um até ao púlpito onde Iman faz as orações para lhes dar de mamar. O momento ficou registado em vídeo, porque para além de lhes dar abrigo, ele ainda lhes tira fotos, filma, divulga e partilha nas redes sociais, porque o que é bom é para se ver, certo?

Há bons corações no mundo inteiro e é sempre bom sabê-lo.

Imam Mustafa Efe

Imam Mustafa Efe



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Porra! Vou matar mais um borrego que faltava na minha lista de concertos. Os Radiohead vêm ao NOS Alive e se eu os perder novamente não sei que faça (não sei o que andava a fazer à minha vida para não os ter visto em 2012).

Só vou pular de contentamento quando tiver o bilhete na minha posse, mas já estou com o pito aos saltos com a possibilidade de ver o meu Thom Yorke, esse génio incontornável da música que admiro há décadas.

Covões, eu sei que eles são caros para caraças, por isso obrigada por mais uma vez abrires os cordões à bolsa e por trazeres alguma coisa de jeito aos festivais este ano.

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Já vi muitas, mas esta arrepiou-me as entranhas. O coro Choir! Choir! Choir!, de Ontario, juntou mais de 500 pessoas para cantar a Space Oddity e é belo, muito belo.

Ver pessoas de todas as idades, religiões e etnias juntas pela música e pela memória de um dos grandes emociona-me, e dá-me esperança num mundo mais unido, onde as diferenças são aceites e bem-vindas. Mais do que uma homenagem, é um sinal para o futuro. De certeza que o David, onde quer que esteja, está orgulhoso para caraças.

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Estou em choque. Dias após ter aqui escrito a celebrar-lhe a vida, David Bowie morreu. Morreu um homem-mito que é um dos responsáveis pelo meu amor pela música.

Ouvir agora o álbum que ele lançou dias antes de morrer é completamente diferente. Soa a despedida, à partida inevitável de alguém que sabia, e nós não, que ia ser finalmente levado por desígnios injustos. Mas resignado, aceitando o seu destino e o seu direito a perfilar para sempre como uma das maiores estrelas que o mundo já viu e ouviu. Uma blackstar.

Apesar de ter deixado uma obra imortal que vai ficar para todo o sempre, custa. É ver partir uma fonte de inspiração, um dos maiores talentos que o mundo já viu, uma força inesgotável, um deus.

Não me vou alongar. Estou muito triste e as palavras esgotam-se. É arrebatador. É um dia de luto para o mundo. Adeus, camaleão, estrela negra no céu, génio, mito, Ziggy Stardust.


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Hoje um dos meus artistas favoritos de sempre faz anos. 69 anos de idade e 50 de carreira. Que marco do cacete. Quando eu era um espermatozóide já ele era um dos músicos mais influentes de sempre. Cresci a ouvi-lo, e continuo a ouvi-lo com cada vez mais prazer e admiração. De quantos artistas podemos dizer o mesmo?

Ainda por cima, em dia de aniversário, foi ele quem nos deu uma prenda - o novo disco Blackstar. Ouvi-o umas 6 vezes de seguida e fico parva em como alguém com quase 70 anos ainda consegue ser tão inovador e criar algo de tão único, como nada antes ouvido. Não consigo classificar o álbum - não é pop, nem electrónico, nem rock, nem jazz, nem experimental - é tudo, e mais ainda.

Este homem com idade para ser meu avô lança tendências, dita modas, supera estigmas, inova, constrói mitos, cria, adapta-se, muda, à velocidade da luz, não fosse ele o homem-camaleão.

Não queria morrer sem o ver ao vivo, está no topo da minha bucketlist. Mas o senhor decidiu não fazer digressão. Espero que mude de ideias. Se leres isto, Bowie, lembra-te que a minha geração quase não teve oportunidade de te ver. E ver-te é o Santo Graal de muito boa gente. Faz lá essa vontade à malta.


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Não são só os refugiados, as crianças e famílias inteiras as vítimas da guerra civil da Síria. Não são só os pais que se separam dos filhos, os maridos das mulheres, os avós dos netos. Também famílias se separam dos seus animais de estimação, que vão ficando para trás em devastadas cidades-fantasma.

A perda humana é gritante, mas não nos esqueçamos dos animais que ficam - muitos feridos, à beira da morte, perdidos e com fome. Também são vítimas, também sofrem, também sentem falta dos entes queridos.

No meio deste cenário negro, um motorista de ambulância Sírio chamado Alaa alimenta 150 gatos por dia, nas ruas de Alepo, completamente destruída por bombardeamentos.

As boas ações não têm credos, religiões ou cor da pele, e aparecem onde menos se espera. O bom coração de Alaa rendeu-lhe 150 amigos, e ele espera conseguir casas para todos quando a guerra acabar. Obrigado Alaa, por te lembrares dos esquecidos.

Ver aqui.





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Não faço fretes. Não minto para agradar. Não faço nada que não me apeteça. Não desperdiço o meu tempo com coisas que não me interessam. Se eu não gostar, vou dizer. Se gostar, vou dizer também. Não faço sorrisos e conversas de circunstância. Não lambo botas. Estou-me a borrifar para o que os outros pensam de mim.

Sou honesta e quem não aguente, que se foda. Aos que aguentam, vocês são os certos.
Já dizia o tio Lennon.

john lennon honesty quote





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O senhor António Silva é grande. 

Ao ver as dificuldades dos seus inquilinos, chegou-se à frente e deixou-lhes este bilhete.
Não é qualquer um. É preciso ter um bom coração, compreensão, empatia, e saber que o dinheiro não é tudo.

Um gesto tão nobre e raro merece ser preservado, e aqui fica para a prosperidade.


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E a nós veio o vosso reino. 

Há meses que andava a suspirar por este momento. Agora, no rescaldo dos concertos dos Ghost no Porto e em Lisboa, vejo que tudo o que esperava foi superado. Que banda, que entrega, que concertos fantásticos. Dos melhores que vi na vida, os melhores do ano decerto.

Sim, eles estão mascarados, mas comunicam mais com os olhos e com o corpo do que qualquer outro artista que eu já tenha visto. Criam uma empatia e uma proximidade com o público como nunca imaginei. São uns músicos do cacete, e arrebentaram tudo ao vivo. A juntar a isto nunca pensei que os fãs portugueses da banda fossem tantos e tão aguerridos. Fizeram parte da magia.

Foi impressionante. Dói-me o corpo, a garganta, estou exausta, doente, mas a minha alma está limpa e preenchida desta magia negra boa e reconfortante. Ver o meu Papa pertinho de mim é indescritível por palavras, por isso vou guardá-las para mim.

Que o Senhor Negro esteja convosco e vejam as minhas fotos.


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Foi com júbilo que recebi a notícia que o PAN (Pessoas-Animais-Natureza) vai estar representado no Parlamento com um deputado, o líder André Silva.

Isto é histórico e uma mudança nos paradigmas instalados há não sei quantos anos, e pela primeira vez vamos ter alguém a representar os interesses dos que não têm voz, e a lutar por um mundo melhor, mais sustentável, no mesmo púlpito de quem nos tem tramado dia após dia.

A juntar a isto, partidos de esquerda que partilham algumas das visões do PAN ficaram bem representados na Assembleia, pelo que tenho uma leve esperança de que finalmente temas tabu sejam levantados e levados a discussão.

Aos haters

Os haters não sabiam que o PAN existia até ontem, e hoje acordaram todos com uma comichão esquisita no escroto, de quem quer dizer mal mas não sabe como. Então o argumento é "um partido que defende animais? então e as pessoas?". Esta gente claramente é a mesma que diz "refugidos não! então e os nossos?" e que depois de lançarem esta boca vão enfardar minis, ver a bola e "esquecem-se" de ajudar seja quem for.

Calma, amigos. É apenas um deputado, entre 200 e tal. Ele não vai mudar as vossas vidas, felizmente para vocês. Mas está lá para vos mexer na ferida no escroto, pressionar e voltar no dia seguinte. E vocês coçam, coçam. E isso eu vou gostar de ver.

 Ah, e o "P" é de Pessoas. O plano eleitorial está cheio de medidas para os animais humanos, mas é claro que isso vocês não querem saber. Se tem "animais" no nome deve ser cocó. Pois vejam o plano e depois digam qualquer coisa.

São medidas que vos vão agradar? Não. Porque vocês, haters, são tacanhos e de vistas pequenas. Não interessa. Foram milhares a ver o potencial destas ideias e a votar. Estou feliz.

Só mais uma coisa - não protejam a natureza, e não estimem os animais, porque não é preciso. Vocês não respiram ar, nem comem nada que venha da terra, nem precisam de água, certo? Continuem.

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Hoje o Stephen King faz anos! É o meu autor favorito e já por diversas vezes manifestei o meu amor pelas suas obras, pela sua mente perversa, pelo seu pensamento negro e imaginação fabulosa.

Baseadas nos seus livros saíram obras primas do cinema e grandes séries de televisão que vão ficar para sempre. Ler Stephen King é aceitar o inaceitável, é querer sempre mais, procurar respostas, satisfazer a curiosidade, interrogar o porquê, aceitar como nosso um mundo impossível. E no fim de cada história, pergunto-me como é que este homem consegue. Como é que ele inventa aquilo, como é que aquelas ideias mirabolantes lhe surgem?

Apesar de ser o mestre do terror ele brilhou em todos os géneros. The Shawshank Redemption, Shining, The Green Mile, The Dark Tower, Under The Dome, Misery, It, Carrie, Pet Sematary, Christine, e muitos, muitos mais, vão ficar para a história.

A boa notícia é que, apesar dos 68 anos, o senhor escreve à velocidade da luz e estão sempre a sair novidades e coisinhas boas para ler. E não é por ser rápido que perde qualidade. Ele nasceu para contar histórias, para nos assustar, para nos chocar, para nos pôr a pensar e para nos amarrar até ao fim impiedoso da sua narrativa.

Parabéns Stephen! Não te atrevas a morrer antes do tempo. E o teu tempo é nunca.



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Faz-se uma baliza com dois montinhos de areia e de repente somos os melhores.

"Pára tudo que o Jonas vai entrar em campo!"
"E tu com essa barba és o Mitroglou!"
"Então eu sou o Talisca!"
"E eu quem sou?"
"Tu és o Carrillo!"
"E como é que fazemos isto?"
"Fácil. Tem de se dar mais de dois toques na bola por equipa e não podemos rematar de muito perto."

E começa o embate. Temos quase todos mais de 30 anos, mas afinal só temos 15. Ali, não temos empregos que nos deixam infelizes ou contas para pagar, os problemas ficaram para lá da areia. O mais importante é marcar ao melhor de três.

Corremos, fazemos faltas, muitas faltas de jeito, rimos, e ficamos muito cansados. Como é possível, se só temos 15 anos? Não conseguimos correr mais e decidimos o jogo nos penáltis.

Depois das nódoas negras e dos cortes nos pés, estamos felizes porque é bom saber que conseguimos ser adolescentes quando quisermos. Basta-nos um pedaço de areia, sol, uma bola, e as melhores pessoas, os melhores amigos, que deixam tudo para trás connosco. Obrigada.




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